Doe Sangue

'Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro pessoas', informa assistente social do Hemoba

A Campanha Junho Vermelho, foi criada com o objetivo de incentivar a doação de sangue.

‘Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro pessoas’, informa assistente social do Hemoba ‘Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro pessoas’, informa assistente social do Hemoba ‘Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro pessoas’, informa assistente social do Hemoba ‘Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro pessoas’, informa assistente social do Hemoba
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O mês de junho é um mês onde a demanda de doação de sangue aumenta em todo o Brasil devido a movimentação dos festejos juninos e onde os hospitais preparam-se para atender pacientes que podem vir a necessitar de sangue. Por isso, foi criada a Campanha Junho Vermelho, em alusão a data e que tem o objetivo de incentivar a doação de sangue.

Em Feira de Santana, o Hemoba já está em preparação para abastecer o seu banco de sangue e uma informação destacada pela assistente social da instituição Márcia Almeida, é sobre a importância da doação se sangue para salvar vidas. Segundo ela, uma bolsa pode salvar até quatro pacientes.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“O nosso estoque está estável nesse momento. A gente tem tido uma adesão dos doadores, as pessoas têm comparecido nesse mês alusivo do Junho Vermelho de doação de sangue. Várias empresas e instituições têm nos procurado para doação. Recebemos os pedidos dos hospitais. Fornecemos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Unidade de Pronto Atendimento ao lado do (HGCA), Hospital Estadual da Criança (HEC) e unidades de urgência e emergência”, disse.

Márcia relatou que a demanda diária pro sangue do Hemoba não é estática e depende da necessidade dos hospitais. No entanto, a média semanal por semana é de cerca de 40 doadores que procuram o local para doarem sangue.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“É uma média de 40 candidatos a doação. A doação salva vidas. De vítimas de traumas, acidentes, portadores de anemias falciformes, doenças do sangue e necessidades diversas. Um doador pode salvar quatro vidas, uma bolsa é fracionada com quatro tipos de hemocomponentes diferentes. Tem o concentrado de hemácias, plaquetas, plasma, o crio e cada um hemocomponente desse serve para a necessidade de um paciente”, explicou.

Márcia pontuou ainda sobre como é possível uma pessoa se tornar doadora de sangue. É preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, com 16 e 17 aos tem que estar acompanhada dos pais, além disso a pessoa tem que portar um documento de identidade oficial e original com foto, pesar acima de 50 kg, estar em bom estado de saúde, alimentada, bem hidratada e descansada. Pode ir até o Hemoba para realizar o cadastro e assim passa pela triagem para ver se poderá realizar a doação.

O agendamento pode ser feito pelo telefone (75) 3614-1556, com a programação de horário para grupos e para pessoas individuais. O Hemoba funciona de segunda a sexta-feira de 8h às 17h e fica localizado na Avenida Presidente Dutra.

Norberto dos Santos Souza, de 21 anos é doador de sangue e periodicamente colabora com o banco de sangue do Hemoba. Ele contou ao Acorda Cidade que se tornou um doador para ajudar um tio que iria fazer uma cirurgia e precisava de sangue e desde então adotou a prática como um propósito de vida para ajudar mais pessoas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A gente consegue ter a vida renovada por uma ação simples. Meu tio está vivo, graças a doação minha e de outras pessoas. Não é preciso ter medo de doar sangue. Cada um pode precisar e a gente precisa ter mais empatia e mais amor. Doação não dói, não custa nada é um ato de amor”, destacou.

O agente comunitário de saúde, André Santos de Jesus, de 51 anos é morador da cidade de Conceição do Jacuípe e sempre está colaborando com doação de sangue no banco de sangue do Hemoba.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Segundo ele, a atitude se dá pela proximidade de Conceição do Jacuípe a Feira de Santana e pelo fato da maioria dos serviços de saúde de urgência e emergência dos moradores da sua cidade ocorrerem em Feira. Na opinião dele, doar sangue configura-se como o exercício da cidadania e pode ajudar pessoas de várias cidades da Bahia.

“Doação de sangue é ajudar alguém que está precisando e justamente nesse período das festas juninas a gente sabe que existe um número muito grande de pessoas que acaba se acidentando e que os hospitais, os profissionais de saúde sofrem muito com a falta de sangue. Doar sangue é um gesto de entrega e amor. Sempre faço doações a pedidos. Meu tipo de sangue é O negativo e é considerado um tipo mais raro. Mas, já fiz voluntárias também. Espero que pessoas que têm o mesmo tipo de sangue que o meu e também outros tipos possam doar”, encerrou.

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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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