Saúde

Terapias integradas e multidisciplinares visam o desenvolvimento da criança com autismo, diz especialista

Terapias integradas apresentam uma possibilidade promissora no atendimento às necessidades específicas das crianças com autismo.

ESTÁCIO
Foto: Freepik

O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da criança em diferentes níveis, como a comunicação, a interação social e o comportamento. No entanto, com intervenções adequadas, é possível promover um desenvolvimento saudável e satisfatório. Nesse sentido, as terapias integradas apresentam uma possibilidade promissora no atendimento às necessidades específicas das crianças diagnosticadas com autismo.

De acordo com o psicólogo clínico e professor da Estácio Euler Lousada, as terapias integradas e multidisciplinar combinam diferentes abordagens terapêuticas para proporcionar uma intervenção completa e abrangente. “As terapias integradas envolvem uma colaboração entre profissionais de diversas áreas, como psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e educação especial, com o objetivo de oferecer um suporte personalizado e adaptado às necessidades individuais de cada criança com autismo”, destaca o especialista.

O psicólogo explica ainda que a abordagem integrada permite uma visão holística do desenvolvimento da criança, que leva em consideração aspectos cognitivos, emocionais, sociais e motores. “Essa integração de diferentes terapias possibilita uma intervenção mais eficaz, trabalhando não apenas os sintomas do autismo, mas também promovendo habilidades sociais, linguagem, autonomia e independência”, ressalta.

A funcionária pública Tássia Ferreira é mãe do pequeno Joaquim, que desde o diagnóstico do TEA tem recebido acompanhamento terapêutico e multidisciplinar. Ela diz que as terapias integradas têm sido fundamentais no desenvolvimento do filho. “Com a combinação de diferentes abordagens, como a terapia comportamental, ocupacional e da fala, observo uma melhora significativa na comunicação, interação social e autonomia dele. É uma abordagem completa que considera as necessidades específicas da criança e proporciona um suporte abrangente para o seu desenvolvimento”, comenta.

Diante disso, Euler destaca que fica evidente que as terapias integradas desempenham um papel crucial no atendimento e desenvolvimento das crianças diagnosticadas com autismo. “A colaboração entre profissionais especializados e o engajamento das famílias são essenciais para promover um ambiente favorável ao crescimento e ao bem-estar das crianças com TEA”, completa o profissional.

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