Saúde
Serviço de radioterapia do Dom Pedro deve começar a funcionar em junho
O deputado estadual e líder do governo, Zé Neto, destacou a reunião como importante, pois foi detectado que o hospital tem espaço para crescer. Ele informou que existe a possibilidade de trazer para Feira de Santana o serviço de transplante de rins.
Daniela Cardoso
O serviço de radioterapia do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA) deve começar a funcionar a partir do mês de junho deste ano. O secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, esteve em Feira de Santana na manhã desta sexta-feira (20) para acompanhar a etapa final da instalação dos aparelhos. Cerca de 80 pacientes com câncer poderão ser tratados simultaneamente pelo acelerador linear, entregue pelo Ministério da Saúde ao HDPA no último mês de março.
Além disso, também foi discutida a instalação de novos serviços na unidade. O deputado estadual e líder do governo, Zé Neto, destacou a reunião como importante, pois foi detectado que o hospital tem espaço para crescer. Ele informou que existe a possibilidade de trazer para Feira de Santana o serviço de transplante de rins.
“Precisamos ampliar a capacidade cirúrgica do Dom Pedro com a conjunção de outro centro cirúrgico e o melhoramento do que já existe. O secretário Solla propôs que seja criado um condomínio com todos os serviços que estão sendo agregados ao hospital, com o objetivo de oferecer um suporte adequado para o atendimento, além do fortalecimento do pronto socorro e de um apoio maior dos governos estadual e federal”, ressaltou.
Zé Neto ainda disse que, a partir da criação do condomínio, já foi solicitado um novo equipamento de radioterapia para a cidade.
Outran Borges, Provedor da Santa Casa, falou que pediu ao secretário, durante a reunião, a reestruturação do centro cirúrgico e uma autoclave (aparelho utilizado para esterilização de materiais). Segundo ele o número de cirurgias no hospital cresceu muito, principalmente na parte de oncologia e cardiológica.
“Já atendemos uma média de até 30 cirurgias diárias e com isso a central de esterilização de material ficou pequeno, então pedi para que nos ajude com esse equipamento que é caro; custa em torno de 90 mil reais e não temos condições de comprar. Tem dias que não temos dinheiro nem para pagar a luz, pois os custos de um hospital são muito caro”, declarou.
Outran disse que Jorge Solla prometeu que vai vê uma forma de viabilizar verbas para esses equipamentos e que na próxima semana já deve dar uma resposta.
Obstetrícia
O secretário Jorge Solla, disse que existe a ideia da ampliação da obstetrícia no Hospital Municipal da Criança. De acordo com ele, a quantidade de pacientes é grande e por isso a oferta precisa ser ampliada para toda região.
Upas
Sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o secretário explicou sobre a demora da finalização de algumas obras no estado da Bahia.
“São cerca de 50 Upas e infelizmente obra pública no Brasil tem uma legislação complicada. A obra da Upa que fica entre o Hospital Cléristo Andrade e o Hospital Estadual da Criança é um exemplo disso. Ela foi licitada, foi contratada, foi montado o canteiro de obras e a Caixa Econômica mandou cancelar o contrato e recomeçar tudo de novo, por isso algumas obras que começaram a serem construídas depois já estão funcionando”, disse.
As informações e fotos são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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