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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), está atenta a possibilidade de epidemia de dengue na Bahia neste verão, como confirmou a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Em Feira de Santana, além das visitas domiciliares realizadas pelos agentes de endemias, várias ações estão sendo executadas paralelamente, no sentido de mobilizar a população a adotar os cuidados necessários para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A chefe da Viep, Amarry Dantas, observa que como o risco de epidemia é muito provável, a SMS está adotando diferentes estratégias para minimizar o impacto. “Já investimos na preparação dos profissionais que trabalham na prevenção da doença, e sensibilização de enfermeiros e médicos, para que notifiquem os casos e garantam devida assistência. Temos melhorado a resposta, mas ainda assim é preciso conscientização das pessoas sobre a necessidade de prevenção”, ressalta.
Segundo ela, trabalhos educativos promovidos em parceria com outras secretarias municipais, como a de Educação (Seduc) e de Meio Ambiente (Semmam), também estão sendo realizados para atingir diferentes públicos. “O tema dengue vem sendo explorado nas escolas com as crianças, que podem levar o assunto para dentro de casa. Com o apoio da Semmam, estamos adotando estratégias para promover a devida destinação de pneus usados, que descartados em locais abertos podem se tornar criadores do mosquito”, destaca.
Ela lembra, ainda, a execução do Projeto de Mobilização Social para a Prevenção e o Controle da Dengue, que direciona ações específicas para as dez localidades do município que apresentam os maiores Índices de Infestação Predial. “No Tomba, Feira X, Parque Ipê, Campo Limpo, Cidade Nova, George Américo, Gabriela, Feira VI, Queimadinha e distrito de Humildes estão sendo implementadas novas ações de prevenção e combate da doença”, acrescenta.
Conforme dados da SMS, já foram confirmados este ano em Feira de Santana 2.051 casos de dengue. No ano anterior, o total de casos foi de 1.296. Já em 2010, foram confirmados 2.245 casos da doença no município. “Sabemos que no verão a incidência aumenta devido às pancadas de chuvas. Os ovos depositados há meses em recipientes úmidos conseguem eclodir e assim criar novos focos do mosquito. Por isso, é preciso que todos se mobilizem para evitar que o número de casos aumente assustadoramente no verão”, recomenda Amarry. As informações são da Secom.
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