Daniela Cardoso
Feira de Santana
Prefeitura vai implantar Academia Pública da Saúde
De acordo com a Diretora de Gestão da Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, um projeto já foi encaminhado para o Conselho Municipal de Saúde e aprovado.
A Diretora de Gestão da Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, Gilberte Lucas, fez um balanço das ações da saúde em Feira de Santana durante o ano de 2011 e falou sobre as novidades para 2012, entre elas, a Academia de Saúde, com atendimento público, para atender pacientes com hipertensão e pacientes obesos. De acordo com ela, um projeto já foi encaminhado para o Conselho Municipal de Saúde e aprovado.
“Essa academia vai ser implantada em uma área ao lado do Parque da Cidade. Já fizemos o planejamento, e já estamos com a o relatório de gestão com essas metas”, afirmou Gilberte.
De acordo com ela, para 2012 ainda existem projetos para a ampliação do Programa Saúde da Família com mais três unidades, o planejamento da ampliação dos serviços de saúde bucal em mais cinco unidades, a implantação da Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Mangabeira que já está em processo de licitação para aquisição de materiais permanentes, além de outras solicitações que já foram cadastradas em programas junto ao Ministério da Saúde.
Ações em 2011
Segundo Gilberte Lucas, a demanda durante o ano de 2011 foi alta. Ela atribui isso aos atendimentos feitos há pessoas de municípios circunvizinhos que procuram atendimento nas policlínicas de Feira de Santana. “Isso já diminui a demanda do Hospital Geral Clériston Andrade”, ressaltou.
A Diretora de Gestão afirmou que a maioria das metas da Secretária Municipal de Saúde foi almejada. Ela disse que alguns serviços foram implantados e que os indicadores avançaram. “Podemos citar algumas metas atingidas, como a diminuição da mortalidade infantil, por exemplo. Existem dificuldades, mas nós fizemos ações e metas, pois a saúde pública trabalha com indicadores e nós usamos os índices para desenvolver ações coletivas para atingir as metas não alcançadas”, afirmou.
Gilberte citou como uma das carências no setor da saúde pública em Feira de Santana, os atendimentos de média e alta complexibilidade, pois de acordo com ela, existem especialidades que a demanda de médicos não é suficiente.
“Estamos tentando contratar médicos. Trabalhamos com os indicadores que a Central de Regulação passa para a Secretaria; se existe uma demanda reprimida de neurologia, por exemplo, a gente contrata o próprio neurologista da nossa rede para participar de um mutirão de exames que estão com a demanda reprimida”, explicou a diretora.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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