José das Mercês Silva esteve no programa Acorda Cidade na manhã de quinta-feira (16) para reclamar sobre o atendimento da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana. Ele contou que há cerca de oito dias procurou o órgão para pedir um exame de angiografia para sua mãe, Maria da Gloria das Mercês Silva, mas que foi informado que esse procedimento era de competência da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) em Salvador, porém ao procurar o local, foi informado por uma assistente social do órgão, que deveria voltar para Feira de Santana.
“Ela me disse que eu teria que ir até a Secretaria de Saúde de Feira, já que eu morro aqui. Retornei até lá e o pessoal da Central de Regulação ficou sem me informar onde eu poderia fazer esse exame”, contou José das Mercês, que ainda disse que mais uma vez procurou a Secretaria Municipal de Saúde, por orientação do Ministério Público, mas que nada foi resolvido.
A diretora de gestão da Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, Gilberte Lucas, explicou que o exame de angiografia não é feito em Feira de Santana nem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nem pela rede particular e afirmou que esse é um procedimento estadual de alta complexidade.
“A Secretaria Municipal de Saúde remete um documento com os dados do paciente, via central de regulação estadual e emite esse documento para Salvador para vê a questão da vaga, já que em Feira não temos esse procedimento”, disse.
De acordo com Gilberte, esse documento já esta no setor jurídico da Secretaria Municipal de Saúde e será emitida uma resposta ao Ministério Público, como foi solicitado, com todos os procedimentos que serão realizados, e posteriormente o Ministério Público deve emitir o mesmo documento a Sesab.
Atendimento na Central de Regulação
A diretora da Rede Própria explicou também que os pacientes que necessitarem de um atendimento, não podem ir diretamente para Salvador. Segundo ela, o paciente deve passar primeiramente pela Central de Regulação do município. “Se ele for diretamente para a Sesab, ele não será atendido”, ressaltou. Porém, José das Mercês disse que não foi orientado dessa forma quando procurou a Secretaria Municipal de Saúde. “O pessoal não me deu nenhuma orientação. Há sempre uma recusa do município em fazer o atendimento”, disse.
