Feira de Santana
I Seminário de Anemia Falciforme tira dúvidas dos pacientes
A coordenadora do seminário, Stephanie Silva, destacou a importância da participação dos pacientes junto com seus familiares no evento.
Daniela Cardoso
Tirar dúvidas dos pacientes e discutir a anemia falciforme foi o objetivo do I Seminário de Anemia Falciforme, realizado na manhã desta quinta-feira (25) no Centro Social Urbano (CSU) em Feira de Santana. A coordenadora do seminário, Stephanie Silva, destacou a importância da participação dos pacientes junto com seus familiares no evento.
“É muito importante o entendimento da família com o paciente para entender melhor essa doença, que existe há 100 anos e que antes não era dada a devida importância. O seminário atendeu a expectativa, pois tirou as dúvidas dos pacientes”, afirmou.
De acordo com a coordenadora ainda não existe em uma Feira de Santana uma estatística sobra a quantidade de pessoas com anemia falciforme. “Não temos dados de intimativas, porque ainda estamos notificando. Temos hoje 70 pessoas cadastradas no CSU”, informou.
A enfermeira, Lorena Marques Oliveira, que proferiu a palestra, informou que a anemia falciforme é identificada por exames. Ela explicou que ao nascer, as crianças realizam o teste do pezinho e é diagnosticada a doença.
“Como o teste do pezinho só veio a ser implantado há 12 anos atrás, muitas pessoas tem a doença e não sabem, porque o exame só se fazia na rede particular. Muitas pessoas têm os sintomas, mas desconhecem que é da doença e muitas vezes morrem sem diagnostico”, afirmou.
Os principais sintomas da anemia falciforme, segundo a enfermeira, são fortes dores musculares, dor óssea, palidez, feridas nas pernas, além da pessoa passar por muitos problemas de infecção.
“Não existe cura, apenas tratamento que é feito com analgésico e bastante água. Quando a doença é identificada a pessoa precisa procurar assistência médica”, ressaltou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade