Daniela Cardoso
O paciente Luiz Vieira deu entrada por volta das 21 horas de terça-feira (8) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana com problemas no fígado. Ele foi atendido em uma cadeira de rodas, onde recebeu atendimento e acabou morrendo sem conseguir uma maca. De acordo com o seu irmão, Augusto Vieira, a falta de maca no hospital prejudicou o atendimento a Luiz.
Augusto se disse indignado e afirmou que muitos pacientes brigam por macas e cadeiras de rodas dentro do hospital. “Eu fiquei indignado não foi pela falta de atendimento, e sim pelo que eu vi lá dentro. Meu irmão foi atendido na própria cadeira de rodas e eu acredito que a falta de um lugar adequado tenha motivado a morte dele”, afirmou.
Augusto ainda conta que a família passou a noite toda segurando o soro com a mão, pois o hospital não oferece estrutura para atender ao número de pacientes. “Meu irmão passou horas sentado no banco sofrendo com dores”, disse.
O deputado estadual José Neto entrou em contado com o Acorda Cidade para falar sobre o problema estrutural do Clériston Andrade. Ele admitiu que o hospital não esta dando conta do número de pacientes e afirmou que está trabalhando junto com o secretário municipal de Saúde, Getúlio Barbosa, para tentar resolver o problema.
“O Clériston deveria ser um hospital de portas fechadas com as policlínicas mandando os pacientes de forma organizada, mas as coisas não são tão simples. Eu tenho trabalhando junto com Getúlio, temos feito todo o esforço”, disse o deputado.