Ilani Silva
As gestantes que precisaram de atendimento público de saúde, na madrugada desta terça-feira (22), tiveram dificuldade em encontrar hospitais disponíveis em Feira de Santana.
Em entrevista ao ACORDA CIDADE, a moradora identificada como Aurelice estava acompanhando a sobrinha grávida e contou que se deslocou por várias unidades de saúde na cidade e não conseguiu atendimento.
“Estou de táxi, já gastei quase R$ 70 reais de transporte e não tenho como gastar mais dinheiro, vamos ficar aqui no hospital e ela vai ter que parir em algum lugar”, disse.
No momento da entrevista, Aurelice estava no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA) e alegou que não foi atendida por falta de médicos na unidade, além disso, ela também se deslocou ao Hospital da Mulher onde foi informada que não tinha água para realização do parto.
Outro morador identificado como Ricardo, estava no HGCA, acompanhado pela sobrinha prestes a ter o bebê. Ele também relatou que se deslocou por vários hospitais em Feira, mas não conseguiu atendimento.
“Minha sobrinha está sentindo muitas dores, vou ficar aqui esperando, não posso levá-la para casa e depois alguma coisa errada acontecer, pelo menos aqui a responsabilidade é do hospital, se for necessário a gente faz o parto aqui no banco mesmo”, afirmou indignado o rapaz.
A diretora do HGCA, Inalva Sapucaia informou que há médico plantonista no hospital, mas a dificuldade maior diz respeito à quantidade de vagas que estão todas ocupadas.
Ela acredita que podem surgir vagas nas próximas horas e informou que se houver alguma gestante em eminência de parto ela será atendida. As informações são do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade