Paralisação de advertência

Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento

Todos os funcionários envolvidos no processo, desde o cozimento até a distribuição da comida, estão paralisados.

Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento Funcionários da cozinha do Clériston Andrade paralisam as atividades por falta de pagamento

Daniela Cardoso

Funcionários da cozinha do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) realizaram uma paralisação de advertência na manhã desta quinta-feira (14). Eles reivindicam o pagamento dos salários que segundo os mesmos, estão atrasados desde o dia cinco do mês de janeiro. Segundo Joilson da Silva Nunes, diretor do Sintercoba (Sindicato dos Trabalhadores de Refeições do Estado da Bahia), 87 funcionários, cerca de 99%, estão participando da paralisação.

“Apenas a chefia está funcionando. Estamos aguardando a posição do hospital para conversamos e resolvermos a situação. Estamos abertos a negociação. Todos os meses a situação de atraso é a mesma”, afirmou.

Todos os funcionários envolvidos no processo, desde o cozimento até a distribuição da comida, estão paralisados. Segundo o diretor do Sintercoba, a empresa Alquimia, responsável pelo repasse dos salários, informou que não tem pagamento, pois o Governo do Estado não teria feito o repasse.

Eles disseram que recebeu até o mês de novembro, mas no contrato diz que não pode haver atraso no pagamento e não pode cair a qualidade da comida, o que aconteceu. Alguns pacientes estão tendo troca de cardápio. Eles estão tomando suco sem açúcar, porque não tem adoçante A situação está difícil”, disse.

Carlos Holtz Filho, diretor administrativo do Clériston Andrade, afirmou que entrou em contato com a secretaria, que está verificando a situação. Ele disse que ainda não tem um retorno concreto, pois está retornando das férias hoje. Carlos informou ainda que o dono da empresa informou que o último mês que recebeu a verba foi em novembro.

“O contrato da empresa diz que ela deve manter pelo menos os 90 dias, ou seja, se a secretaria não repassar o dinheiro, a empresa tem que arcar com as despesas”, explicou.

O diretor informou também que o pessoal da noite havia deixado a comida pronta, mas que houve dificuldade na distribuição, que apenas duas pessoas estavam realizando o serviço. “Vou conversar com o pessoal para que pelo menos 30% dos funcionários, como é de lei, volte ao trabalho para que os pacientes não sejam prejudicados.”

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade