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De acordo com o Ministério da Saúde, para ser confirmada uma epidemia de dengue é necessário que sejam confirmados 300 casos da doença para cada grupo de cem mil moradores de um município. Neste ano, de acordo com estatísticas da Divisão de Vigilância Epidemiológica, em Feira de Santana foram confirmados 300 casos de dengue.
Portanto, Feira de Santana teria que registrar 1,8 mil casos para entrar em estado de epidemia – a última aconteceu em 2009. Mas o estado é de alerta permanente.
Mas a coordenadora da Divisão Vigilância Epidemiológica, Amarry Morbeck, adverte que as pessoas não devem se acomodar e pensar que a dengue ataca apenas os outros. “Todos devem adotar medidas preventivas, porque sem que a reprodução do mosquito aedes aegypti seja interrompida o risco de epidemia não é descartado”.
É fato que mais de 80% dos focos dos mosquitos são encontrados dentro das residências, em locais tidos como inocentes, como os pratos de plantas que acumulam água. É nela que o inseto põe seus ovos.
Em Feira de Santana vem acontecendo alguns surtos pontuais, como no conjunto Fraternidade, na zona sul, onde 40 pessoas foram picadas pelo aedes contaminado. A Divisão de Vigilância Epidemiológica agiu rápido. Além da busca dos focos, fez a borrifação de residências e outros locais onde poderia existir a concentração dos insetos, usando bombas portáteis.
A prevenção é a melhor arma contra o mosquito. As pessoas não devem oferecer opções para que o aedes use como criadouros. O inseto está atendo a qualquer descuido. De uma lata descartada aleatoriamente pode sair o mosquito capaz de picar várias pessoas e transmitir o vírus. As informações são da Secom.
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