Saúde
Feira de Santana recebe médica mexicana do Programa Mais Médicos
A mexicana, que é médica cirurgiã, trabalha como médica desde 2011 e é formada pela Universidade Nacional Autônoma do México. Ela conta por que resolveu se inscrever no programa e diz que já está falando bem o português.
Daniela Cardoso
Feira de Santana recebeu uma médica do Programa Mais Médicos, do governo Federal. A profissional é mexicana e já está na cidade. Ela vai trabalhar no PFS (Posto de Saúde da Família) do bairro Papagaio. A secretária de Saúde do município, Denise Mascarenhas, informou ao Acorda Cidade que o município fez uma adesão de 11 médicos, mas até o momento só dois foram liberados. O outro médico é de Salvador.
“Ela já tinha um projeto no México de aleitamento materno, já trabalhava com comunidades e eu já tive contato com ela, que ficou encantada com o acolhimento das pessoas daqui de Feira”, disse.
A médica mexicana, Lúcia Rosa Izelda Delgado Ramirez, 31 anos, ainda está fazendo o trabalho de conhecimento da população e do local onde vai trabalhar. O atendimento ao público só deve começar a partir da próxima segunda-feira (30). Em entrevista ao repórter Ed Santos do Acorda Cidade, Lúcia disse que está gostando e que a população está sendo muito acolhedora.
“Minha chegada foi acolhedora. As pessoas são boas. Nós fizemos um curso de acolhimento e já tivemos contato com a população. Aqui agora é a minha casa”, disse.
A mexicana, que é médica cirurgiã, trabalha como médica desde 2011 e é formada pela Universidade Nacional Autônoma do México. Ela conta por que resolveu se inscrever no programa e diz que já está falando bem o português.
“Eu resolvi me inscrever, pois o povo brasileiro precisava de médicos. México é um país solidário e eu vim para o Brasil para ajudar. O programa prevê três anos, mas podemos ampliar esse tempo para seis”, informou.
Médicos brasileiros no programa
Denise explicou que o programa Mais Médicos não tem apenas médicos estrangeiros, mas também profissionais brasileiros.
“Esse é um programa de mais médicos na saúde, então tem médicos brasileiros, que eram a prioridade, depois médicos brasileiros que estudaram fora e, por último, médicos estrangeiros”, afirmou.
A secretária informou que outros dois profissionais, um que era da própria rede municipal e outro que era brasileiro, se inscreveram no programa para a cidade de Feira de Santana.
“A carga horária do médico que era da rede municipal não foi condizente e outro médico brasileiro não homologou por causa da documentação que não chegou a tempo no período de adesão”, informou.
Denise Mascarenhas disse ainda que, no momento, existe a carência de cinco a seis médicos para suprir a necessidade do município.
As informações são dos repórteres Paulo José e Ed Santos do Acorda Cidade
Assuntos