Saúde

Dores no peito podem ter origem no coração, estômago ou pulmão

Infarto é a maior causa de mortes no mundo e a segunda no Brasil. Por isso, é importante saber reconhecer os sinais e ir ao médico rápido.

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O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar).

Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico).

Por isso, é importante não confundir esses sintomas e, na dúvida, sempre procurar um médico. Essa foi a principal recomendação do cardiologista Roberto Kalil e do cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, ambos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

 Sinais clássicos do infarto
Palidez
Suor
Aperto, desconforto ou queimação no peito
Formigamento nos ombros
Vômito
Cansaço e falta de ar
Náusea

Outros sintomas de dor
– No estômago
Nas costas
– Nos braços
Na mandíbula (parte inferior) ou no maxilar (superior)
– No pescoço
– E até ausência de dor, no caso dos diabéticos

Se tomar um antiácido ou ficar ereto melhorar a dor, grande possibilidade de não ser infarto.

Como evitar
Controle o peso, o estresse, a glicose (diabetes) e o sal (hipertensão)
Tenha uma alimentação saudável
Faça atividade física
Não fume
– Se precisar, tome medicamentos corretamente

Um mal súbito pode ser muito grave também em pessoas jovens, segundo Kalil. E a diferença entre a vida e a morte depende de socorro imediato, razão pela qual é sempre bom ter em mente o número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): 192.

Segundo estudos americanos, de 5% a 15% dos pacientes atendidos com dor torácica nas salas de emergência apresentam infarto agudo do miocárdio. E entre 2% a 3% dos indivíduos que sofrem um infarto acabam sendo liberados da sala de emergência por não receberem o diagnóstico correto.

No país, as doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, respondem por 72% dos óbitos. Em 2008, foram 94.912 mortes por doenças isquêmicas do coração (categoria em que se encaixa o infarto).

Informações do Bem Estar/G1.