Laiane Cruz

O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade demonstrou, em entrevista ao Acorda Cidade nesta segunda-feira (24), forte preocupação com a demissão de 92 funcionários da unidade hospitalar. José Pitangueiras afirmou que a saída dos chamados entes públicos vai prejudicar a população que precisa de atendimento no local, e disse não saber o que fazer para suprir a demanda durante o período em que os cargos ficarem em aberto.
 
 
Segundo a secretária municipal de saúde, Denise Mascarenhas, o valor já foi pago. No entanto, após alguns dias, a secretaria recebeu a solicitação para que todos os entes públicos fossem demitidos, pois o governo planeja preencher as vagas com novas contratações.
 
“Nós recebemos uma carta da secretária municipal de saúde informando que no dia 28 de fevereiro o contrato será encerrado e que todos os funcionários serão afastados”, afirmou Pitangueiras, acrescentando que os trabalhadores ficaram chateados ao serem avisados da demissão, após passarem três meses sem receber salários.
 
Diante da situação, o diretor acredita que o município deveria assumir o pagamento desses trabalhadores. “Era interessante porque o Clériston iria perder uma mão-de-obra treinada e absolutamente conhecedora dos problemas do hospital. Quem mais será prejudicada é a população”, destacou. 
 
Por outro lado, caso a prefeitura não assuma esses funcionários, ele espera que as vagas não fiquem em aberto por muito tempo. “Estou esperando conversar com o secretário de saúde para ver se há possibilidade da substituição imediata porque nós seremos muito prejudicados, inclusive não sei como a gente faria com leitos abertos”, declarou Pitangueiras.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.