Daniela Cardoso
Atualmente cerca de 800 pessoas fazem tratamento contra a doença renal em Feira de Santana, segundo informou o médico Rafael Pasqualin, que esteve nesta quinta-feira (13) em um estande no espaço Marcus Moraes, localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, onde foi realizada uma campanha de conscientização do Dia Mundial do Rim. A doença renal crônica é a perda lenta do funcionamento dos rins, que tem a principal função de remover os resíduos e o excesso de água do organismo.
Segundo o médico, o objetivo da campanha é conscientizar, informar e alertar a população sobre a prevenção das doenças renais. Ele ressalta que esse ano o público principal da campanha é a população que está em envelhecimento, já que as doenças renais crônicas são mais prevalentes nos idosos.
“Com o envelhecimento começam a aparecer doenças, como diabetes e hipertensão, que são responsáveis por 70% das doenças renais, que levam à doença renal crônica. Sabe-se que no estado da Bahia o número de unidades de hemodiálise é inferior à prevalência de doença renal crônica com necessidade de tratamento”, ressaltou.
Além do tratamento renal, o médico informou que existe também outro método de tratamento que é o transplante, mas ainda não está disponível em Feira de Santana.
Cuidados
Os cuidados básicos destacados pelo médico Rafael Pasqualin, para a prevenção da doença, é o paciente saber se tem diabetes e se é hipertenso, para assim, se cuidar ao longo da vida, e não perder as funções dos rins, além de ter atenção com a alimentação, com o tabagismo e com a obesidade.
Outro cuidado importante é beber muita água para manter o corpo hidratado. “A pessoa deve consumir uma quantidade de água para que na hora que for urinar a urina esteja clara. As pessoas não devem escolher um momento do dia e beber muita água, e sim beber água ao longo do dia, a cada hora, para se manter hidratado. O ideal é beber por volta de dois a três litros de água por dia”, afirmou o médico.
Ele lembrou, ainda, que todas as pessoas devem pedir ao médico que solicite o exame das funções renais. Rafael Pasqualin alertou que a doença renal crônica aumenta em oito vezes o risco de morte e é um multiplicador de fatores para que os pacientes tenham outros problemas de saúde.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade