Acorda Cidade
Embora seja um dos principais problemas de saúde pública no mundo, os sintomas da dengue às vezes não são identificados e nem seus cuidados adotados por muitas pessoas. No Brasil, as condições socioambientais são favoráveis à expansão do transmissor, o Aedes aegypti, e ao avanço da doença, cuja maneira mais eficaz de evitar é impedindo a proliferação do mosquito.
A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Janice Estrela, esclarece que os principais sintomas da doença são dores no corpo e nas articulações, febre, dor atrás dos olhos, diarréia, dor de cabeça e vômito. “Todos os quatro vírus da doença provocam os mesmos sintomas, daí a necessidade da realização de exames laboratoriais para a identificação viral”, destaca.
Ela observa que a sociedade deve participar efetivamente do combate ao mosquito, adotando simples medidas. “Basta apenas não deixar recipientes que possam acumular água expostos. Qualquer objeto que acumule água parada e limpa favorece a reprodução do Aedes aegypti. Desde uma simples tampa de garrafa até um pneu podem ser locais propícios ao surgimento de focos de proliferação”, esclarece.
Janice Estrela recomenda que quem apresentar sintomas da doença deve procurar um serviço de saúde tão logo eles sejam iniciados. “Diversas doenças são muito parecidas com a dengue e têm outro tipo de tratamento. Por isso, é importante que a pessoa não tome remédios por conta própria, mesmo aqueles indicados para dor ou febre. Os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns podem até piorar a doença”, adverte.
O secretário de Saúde, Getúlio Barbosa, observa que o Município possui uma rede estruturada para atender a população. “São 83 unidades de saúde da família, distribuídas na zona rural e urbana, 16 unidades básicas de saúde e cinco policlínicas”, ressalta, acrescentando que “enfermeiros, sanitaristas, bioquímicos e técnicos de laboratório visitam hospitais públicos e particulares, todos os dias, para monitorar casos de pacientes com suspeita da doença”. As informações são da Secom