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Embora a incidência de casos de tuberculose seja maior no inverno, durante todo o ano o Programa Municipal de Controle de Tuberculose registra novos casos. Atualmente 96 pessoas estão sendo acompanhadas pela equipe do programa, formada por enfermeiros, pneumologistas, assistentes sociais, bioquímico e farmacêutico.
De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica, a rede básica de saúde está bem estruturada para fazer o encaminhamento dos pacientes. As unidades de saúde são responsáveis por referenciar casos suspeitos de tuberculose para a sede do programa, onde os pacientes inicialmente passam por exames e, havendo a confirmação do diagnóstico, são acompanhados pela equipe e fazem a retirada mensal dos medicamentos.
Os pacientes contam também com o apoio do Serviço Social. A equipe do setor é responsável por dar assistência necessária. Eles têm direito a uma cesta básica, principalmente porque muitos são afastados do trabalho por determinado período. O tratamento tem duração de seis meses e que, seguido de maneira correta, o paciente pode ter 100% de chance de cura.
A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch, responsável por causar infecção no pulmão e outros órgãos. Os principais sintomas são tosse por mais de três semanas e, associado a este quadro, cansaço, febre, emagrecimento e suor noturno. A transmissão ocorre quando o doente tosse, fala ou espirra, espalhando no ar micro-organismo, que podem chegar ao pulmão de uma pessoa saudável.
O Programa de Controle de Tuberculose fica no Centro de Saúde Especializado (CSE) Dr. Leone Coelho Leda, na rua Germiniano Costa. Conforme dados da Organização Mundial de Saúde, a tuberculose atinge a cada ano 9,2 milhões de pessoas no mundo e causa 1,7 milhões de mortes anualmente.
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