Daniela Cardoso
O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde credenciaram o Instituto Nobre de Cardiologia (no Hospital Dom Pedro de Alcântara) ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor do convênio assinado na última sexta-feira (26), em Salvador, é de mais de aproximadamente R$300 mil por mês e vai beneficiar milhares de pessoas de Feira de Santana e região.
De acordo com a diretora administrativa do Hospital do Hospital Dom Pedro de Alcântara, Sandra Peggi, o instituto cardiológico já está atendendo pelo SUS, desde a sua inauguração, graças a um convênio assinado pelo secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla. “O secretário assinou um contrato provisório para que a Santa Casa prestasse os serviços de alta complexibilidade cardiovascular, que são os procedimentos de cateterismo, angiologia e cirurgia cardíaca”.
Emergência
De acordo com Sandra Peggi, ficou claro no contrato, que os pacientes antes de se encaminharem para o Centro Cardiológico, devem passar por alguma porta de referência. “Na maioria dos casos seria o Hospital Geral Clériston Andrade ou alguma policlínica da cidade. O paciente que necessitar de algum tipo de procedimento tem que entrar numa fila da central de regulação, que vai definir para onde esse ele será destinado”.
Ela ressaltou que todos os procedimentos serão realizados via central de regulação. “Isso é importante para que fique claro e as pessoas não pensem que existe um Pronto Socorro cardiológico no Hospital Dom Pedro de Alcântara”. De acordo com ela, serão realizados por mês entre cateterismo e angioplastia 12 procedimentos e 15 cirurgias do coração.
A cirurgiã cardiovascular, Ivana De Lamonica, informou que serão realizados procedimentos como cirurgias cardíacas, ponte de safena, mamárias, troca de válvulas. “Esses são procedimentos que precisam ser feitos dentro de um centro cirúrgico”, disse. Ela explicou cada procedimento.
Ponte de safena – quando há indicação por obstrução das artérias que levam sangue ao coração.
Troca de válvula – quando o paciente tem algum problema que há uma deformidade originada no nascimento, ou após várias infecções recorrentes devido a febre reumática, ou quando na idade avançada a válvula já está debilitada.
Cateterismo – é realizado quando o paciente já enfartou e é necessário que se faça o diagnóstico no local desse infarto.
Angioplastia – é um tratamento feito após o cateterismo para identificar o local da obstrução. Esse procedimento é feito para abrir a lesão.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.