Capsulite adesiva ou Síndrome do ombro congelado: entenda condição que afetou Flávia Alessandra no início da menopausa
Foto: Reprodução/Instagram

Você já ouviu falar sobre capsulite adesiva? O nome técnico da área da saúde que impressiona e assusta virou assunto nas redes sociais após uma entrevista da atriz Flávia Alessandra. De acordo com o médico ortopedista da Clínica CICV, Paulo Aguiar, a condição, que também é conhecida como síndrome do ombro congelado, pode ter relação com a menopausa, provocando dor forte e persistente, rigidez e até perda de movimento.

A atriz de 51 anos, que interpreta Sandra na novela ‘Êta Mundo Melhor!’, contou que sentiu dores no ombro e achou que estavam sendo causadas por um adereço pesado que costuma usar nos desfiles de Carnaval. Contudo, outros sintomas como insônia e ondas de calor, comuns no início da menopausa, fizeram com que ela e os médicos associassem o problema à fase que estava vivendo.

O ortopedista destaca que a queda dos hormônios e as alterações de humor nesta fase podem contribuir para o desenvolvimento da doença, mas não há uma relação direta. “A capsulite adesiva acomete mais mulheres do que homens, principalmente na faixa etária entre 30 e 50 anos, e pode também ter forte relação com a saúde mental, já que ansiedade e estresse são fatores associados à tensão na região do ombro”, afirma Paulo Aguiar. Há, ainda, outras condições que podem desencadear a doença, como diabetes, problemas relacionados à tireoide, níveis elevados de colesterol e imobilização prolongada após cirurgia, por exemplo.

Paulo explica que a capsulite é uma inflamação na cápsula articular que envolve o ombro e pode ser unilateral ou bilateral, além de um desdobramento e outra lesão principal na região. A condição é reversível, mas a reabilitação pode durar até cerca de dois anos. “O tratamento pode envolver medicamentos, fisioterapia e até cirurgia em casos mais graves”, orienta.

A prática regular de atividade física e o cuidado com a saúde mental são as principais recomendações do especialista Paulo Aguiar, que acrescenta a importância de buscar orientação médica a partir do aparecimento de qualquer sintoma.

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