Feira de Santana

Campanha de Tabagismo troca o cigarro por uma rosa

Além da campanha desenvolvida nesta sexta, foi realizado um fórum para discutir álcool e droga em Feira de Santana. Segundo coordenadora do CAPS AD, Carolina Carvalho, o cigarro é a droga que causa o maior número de mortes evitáveis no mundo.

Daniela Cardoso

Na próxima segunda-feira (29), é comemorado o Dia Nacional de Controle ao Tabagismo e nesta sexta-feira (26) foi desenvolvida a 8ª Campanha de Tabagismo, em Feira de Santana no estacionamento da prefeitura. A campanha é realizada pelo CAPS AD, que está trocando o cigarro por uma rosa, no centro da cidade.

De acordo com a coordenadora do CAPS AD, Carolina Carvalho, é muito difícil, para os fumantes, conseguirem parar de fumar. “Tem muitas pessoas que não querem parar, mesmo sabendo dos riscos, dos danos a saúde”. Ela ressaltou a importância das campanhas de conscientização. “É bom conscientizar a população sobre os riscos, sobre o mau que realmente o cigarro faz, porque a pessoa tem que querer, se ela não quiser, não tem como a gente oferecer a ajuda adequada”.

Segundo Carolina, o cigarro é a droga que causa o maior número de mortes evitáveis no mundo. De acordo com ela, o CAPS AD é o único local em Feira de Santana, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas que fazem uso de drogas.

“Oferecemos um tratamento especializado. Trabalhamos com prevenção, promoção e também efetivando o tratamento. A pessoa querendo, nós vamos acolher, cadastrá-la e ela vai ter todo projeto terapêutico desenvolvido com atendimento de psicólogos, psiquiatras, assistente social, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e oficineiros.”

Fórum Municipal de Álcool e Drogas

O 7º Fórum Municipal de Álcool e Drogas foi realizado no Teatro Maestro Miro, nos dias 24 e 25 (quarta e quinta) deste mês. De acordo com Carolina Carvalho, o fórum tem o objetivo de capacitar profissionais que trabalham na rede de cuidados a pessoas com dependência química, para que elas possam utilizar o tratamento adequado e melhorar o atendimento e a qualidade de vida das pessoas com dependência química.

Durante o fórum foi realizada uma mesa redonda sobre a legalização da maconha no Brasil, com a participação do psiquiatra Leonardo Barreto, o psicólogo Frederico Lima e a advogada Ludmila Correia. A coordenadora do CAPS AD, afirmou acreditar que o Brasil não está preparado para legalizar a maconha. “A droga traz prejuízos muito significativos a saúde das pessoas, e se os números são altos temos que refletir nesse sentido”. As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.