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O número de pessoas que precisam usar o marcapasso na Bahia aumentou em 100% nos últimos três anos. Cerca de 30 pacientes baianos estão na lista de espera pelo aparelho no Instituto do Coração da Bahia, que funciona no Hospital Ana Nery, no bairro da Caixa D’Água, em Salvador.
Metade dos casos são de doentes que precisam do marcapasso, mas o Hospital Ana Nery, o único na Bahia autorizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a implantar esse tipo de aparelho, só é liberado pelo Ministério da Saúde a implantar seis por mês. Cada um chega a custar R$ 46 mil ao SUS.
Na consulta de revisão, o médico coloca um sensor em cima do local onde foi implantado o marcapasso para checar o funcionamento da bateria que envia os impulsos elétricos para manter o coração no ritmo certo. Um marcapasso menor, chamado braquicardia, é usado quando o coração está batendo mais devagar.
Cansaço, suor frio e falta de ar. O chapista Jorge Silva estava com 53 anos quando o corpo deu os primeiros sinais. Os exames confirmaram, o marcapasso natural de Seu Jorge, que são células especiais presentes no coração responsáveis por mandar estímulos elétricos ao músculo do coração e fazem ele bater no ritmo certo, não estavam funcionando bem.
Há quase três anos, Seu Jorge tem implantado um marcapasso artificial, que tem duas funções: dar choque no coração quando ele acelera de forma excessiva para evitar a morte súbita e fazer os dois ventrículos do coração baterem no mesmo ritmo.
As informações são do G1.