A inclusão deixou de ser uma pauta opcional. No Brasil, onde um em cada cinco estudantes e trabalhadores é neurodivergente. Escolas, empresas e órgãos públicos enfrentam um desafio urgente: como acolher, ensinar e engajar pessoas sem recorrer a rótulos que limitam seu potencial?
Apesar dos avanços em políticas públicas e discussões sobre diversidade, a prática revela um abismo. Instituições ainda classificam estudantes, colaboradores ou clientes como “difíceis”, “desatentos” ou “problemáticos”, perpetuando estigmas que resultam em evasão escolar, baixa produtividade, conflitos internos e perda de autoestima.
Foi nesse cenário que foi criada o Atendimento Sem Rótulos, a primeira startup brasileira a capacitar escolas, empresas e órgãos públicos a atender com excelência o público neurodivergente.
Mais que teoria: prática e estratégia no cotidiano
Idealizada por Kelly Lee Alves, Relações Públicas, Terapeuta Parental, pesquisadora em TDAH e especialista em Comunicação Inclusiva, a iniciativa combina vivência pessoal, trajetória acadêmica e atuação profissional.
“Minha missão é simples e profunda: criar ambientes onde cada pessoa seja respeitada e valorizada, sem rótulos que limitem seu potencial. Inclusão não pode ser apenas discurso: precisa ser prática diária, sustentada por respeito, amor, conhecimento e estratégia”, afirma Kelly.
A startup se diferencia por oferecer um programa estruturado e multidisciplinar, que vai além de palestras isoladas. O Atendimento Sem Rótulos implementa: Treinamentos práticos para professores, líderes, gestores e equipes de apoio; Protocolos claros de inclusão, aplicáveis no dia a dia de escolas, empresas e repartições públicas; Oficinas socioemocionais, fortalecendo equipes e promovendo pertencimento; Acompanhamento estratégico contínuo, garantindo resultados consistentes.
Um ecossistema de especialistas
Outro diferencial é a rede multidisciplinar formada por psiquiatra, neuropsicóloga, psicopedagoga e nutricionista, que garante que a proposta seja sustentada em ciência e prática clínica.
A abordagem integrada gera benefícios imediatos: Professores e gestores mais preparados e confiantes; Redução de conflitos, exclusão e processos trabalhistas; Estudantes e colaboradores mais engajados, com autoestima e desempenho elevados; Pais, famílias e clientes mais confiantes; Instituições fortalecidas como referência em inclusão, inovação e impacto social.
Inclusão como identidade, não como slogan
“Comunicação inclusiva vai muito além de escolher as palavras certas: é transformar cada gesto, olhar e expressão em pontes de respeito e pertencimento. É acolher sem rótulos, educar sem excluir e atender com empatia, conhecimento e estratégia”, resume Kelly.
Ao unir neurociência, comunicação e práticas educativas e corporativas, o Atendimento Sem Rótulos assume o protagonismo de ensinar escolas, empresas e órgãos públicos a incluir de forma estratégica e humana o público neurodivergente, transformando diversidade cognitiva em força.
Mais que um projeto, é um movimento para que cada instituição se torne um espaço verdadeiramente inclusivo e transformador.
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