Salários atrasados

Após negociação no MPT, prefeitura pagará de forma separada médicos com salários atrasados

O MPT entendeu que os médicos, mesmo com vinculação precarizada por PJ, são trabalhadores e que essa verba é de caráter alimentar,

Após negociação no MPT, prefeitura pagará de forma separada médicos com salários atrasados Após negociação no MPT, prefeitura pagará de forma separada médicos com salários atrasados Após negociação no MPT, prefeitura pagará de forma separada médicos com salários atrasados Após negociação no MPT, prefeitura pagará de forma separada médicos com salários atrasados
UPA da Mangabeira
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Terminou nesta quarta-feira (26) com resultado positivo para os os médicos de Feira de Santana, a terceira e última rodada de negociação sobre o pagamento dos salários atrasados dos profissionais que atuam na rede municipal de saúde através das empresas terceirizadas IGI e Imaps.

A negociação no Ministério Público do Trabalho (MTP) contou com representantes do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), das duas empresas, e do prefeito Colbert Martins Filho.

A pedido do Sindimed, a Prefeitura de Feira consentiu em repassar hoje em separado os valores em atraso dos médicos referentes ao mês de março, vencido em 20 de abril para o Imaps, que se compromete a pagar aos médicos em até 24 horas após esse recebimento.

A IGI já pagou fevereiro, que venceu em março e já sinaliza em poucos dias pagar março, que vence em 30 de abril para eles.

A Imaps refere ter pagado fevereiro hoje, dia 26 de abril, (vencida em 20 de março) e aceitou ao final, pagar março (vencida em abril), amanhã, dia 27, assim que receber da prefeitura.

E, em acordo formalizado com o MPT de Feira de Santana, o Município se compromete a pagar mensalmente e pontualmente de hoje em diante, os valores destinados aos médicos e as duas empresas se comprometeram a repassar esse valor referente aos médicos de imediato, tratando dos demais valores em separado.

A procuradoria do Trabalho do MPT de Feira de Santana entendeu que os médicos, mesmo com vinculação precarizada por PJ (Pessoa Jurídica), são trabalhadores e que essa verba é de caráter alimentar, não sendo possível lidar com atrasos reiterados, como vinha acontecendo.

Foi pontuado à mesa as dificuldades impostas aos médicos, com esses atrasos, assim como o risco de gerar uma desassistência caso houvesse restrição de atendimento e o risco de agressões aos médicos, nessa mesma situação de restrição.

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