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Embora a pílula anticoncepcional seja o método contra uma gravidez indesejada mais adquirido pelas brasileiras, ela oferece muitos riscos à saúde. Só no Brasil são cerca de 62% de mulheres que fazem uso desse método, mas o maior problema é que muitas desconhecem as contraindicações e os riscos que a pílula oferece.
Antes de iniciar ou mesmo continuar a usar a pílula anticoncepcional, é preciso informar ao médico sobre os hábitos de saúde e o histórico familiar. Isso é muito importante, pois uma a cada 10 mil mulheres podem ter trombose ao fazer uso desse medicamento.
Mas o que fazer então? Qual a saída para as mulheres que só podem se prevenir contra uma gravidez indesejada usando esse método contraceptivo? Especialistas indicam os anticoncepcionais sem hormônios e que já estão no mercado há anos.
Anticoncepcional sem hormônio
O anticoncepcional sem hormônio já está no mercado há anos, sendo muito indicado para as mulheres que se queixam dos efeitos colaterais causados pelos métodos comuns. Entre os efeitos colaterais mais comuns, estão a dor de cabeça, irritabilidade, dor nos seios, mal-estar e o inchaço.
Com o contraceptivo sem hormônio, as mulheres evitam a gravidez e ainda reduzem o risco de problemas cardiovasculares. Além disso, o método oferece outras vantagens, como o fato de não interferir na libido, diminuir o risco de varizes, melhorar a retenção de líquidos e evitar a trombose.
As opções para quem não quer engravidar são muitas, como o DIU, preservativo feminino e masculino e o diafragma. Lembrando que o preservativo ainda é o mais indicado, mesmo que a mulher faça uso de qualquer outro método, já que este previne contra as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Riscos de trombose
O risco de trombose é maior em mulheres que tomam anticoncepcional e que estão dentro dos fatores de risco, como as fumantes, as com idade acima de 35 anos, histórico familiar, hipertensas e com diabetes. Para não correr esse risco, as mulheres podem optar por outros métodos anticoncepcionais que não seja as pílulas.
Antes de optar por qual usar, é fundamental que a mulher procure ajuda médica para que o especialista possa indicar o melhor método. O ginecologista irá analisar o histórico da paciente e prescrever o melhor, conforme a idade e as necessidades.
Por: Andreia Silveira, autora do site: https://www.planodesaude.net/