Prevenção

Ação social marca Dia Nacional do Diabetes em Feira de Santana

A programação contou com rastreamento para o diabetes tipo 2 da doença, aferição de pressão arterial, teste de glicemia e avaliação de IMC.

Ação social marca Dia Nacional do Diabetes em Feira de Santana Ação social marca Dia Nacional do Diabetes em Feira de Santana Ação social marca Dia Nacional do Diabetes em Feira de Santana Ação social marca Dia Nacional do Diabetes em Feira de Santana
diabetes
Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

Durante todo o dia desta quinta-feira (26), o Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh), em Feira de Santana, realizou uma programação especial em alusão ao Dia Nacional do Diabetes. A programação contou com rastreamento para o tipo 2 da doença, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação de IMC, medição da circunferência abdominal e vacinação.

A equipe do Programa de Humanização da Secretaria Municipal de Saúde também participou com atividades educativas na sala de espera, abordando o tema “Diabetes: Mais Controle, Mais Saúde, Mais Vida”. A ação ainda contou com sorteios de brindes para os participantes.

Isabela Libório, enfermeira | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

“Estamos aqui promovendo para os nossos pacientes, também informação, que é importante, é a base de tudo, através de palestras. Então, estamos aqui comemorando esse Dia Nacional do Diabetes, o dia todo, tanto para pacientes quanto para seus familiares. É um dia realmente para acolher e trazer mais informações para quem mais precisa”, disse a enfermeira Isabela Libório.

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

Boa alimentação

Andréia Silva, coordenadora do Cadh, falou sobre a importância das atividades que foram realizadas durante todo o dia, com foco na eficácia de uma boa alimentação no combate ao diabetes.

Andréia Silva, coordenadora do Cadh | Foto: Ney SIlva / Acorda Cidade

“Tudo no intuito de sensibilizar a população acerca do diabetes, que hoje é um problema de saúde pública mundial, em que nosso país acomete aproximadamente 20 milhões de pessoas. Dentro do nosso centro, temos hoje 3.165 pessoas sendo acompanhadas, portadoras de diabetes e suas complicações. Então, é uma doença que pode ser evitada, e essa ação veio trazer a promoção e prevenção de saúde”, disse.

Andrea contou que os mais de três mil pacientes cadastrados têm uma rotina de, a cada três meses, retornar à unidade para serem atendidos por uma equipe multiprofissional, a fim de avaliar o estado de saúde de cada um deles. A coordenadora reforçou o quanto a alimentação representa um divisor de águas na vida de pacientes com a doença.

“Nós realizamos um rastreamento com a verificação da glicemia e uma avaliação clínica acerca dos riscos. Entregamos panfletos com informações sobre a questão da alimentação, com foco na alimentação in natura, para evitar os alimentos ultraprocessados, evitar os alimentos com alto teor de sódio, carboidratos simples, e optar por uma alimentação mais saudável, com frutas, verduras, vegetais integrais, para que tenhamos uma melhor qualidade de vida”, disse Andrea.

Kathllyn Thaynara Cerqueira | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

A nutricionista Kathllyn Thaynara Cerqueira, que também estava participando da ação dando orientações, reforçou os cuidados alertados pela coordenação do Cadh. “A boa alimentação é fundamental para o controle do diabetes. Mantenha a alimentação adequada, com carboidratos, proteínas, gorduras. Quem tem diabetes não pode comer tudo, tem que ter uma alimentação controlada. Evitando ao máximo carboidrato simples, farinha, pães, biscoitos, beiju, açúcar, doces e lanches.”

Acompanhamento médico

A nefrologista Isabel Sento Sé, médica especialista em doenças renais e do sistema urinário, falou para o Acorda Cidade sobre a importância de controlar o diabetes para que a doença não acabe comprometendo o bom funcionamento dos rins.

Isabel Sento Sé, médica nefrologista | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

“Exames simples, como uma creatinina no sangue, um sumário de urina, podem alertar se esse paciente é portador de uma doença renal sem saber, porque as manifestações são muito silenciosas. O controle da obesidade e a prática de atividade física regular são fundamentais para o paciente controlar o diabetes”, disse a médica.

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

A nefrologista explicou que no Cadh os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diversas áreas, como endocrinologista, assistente social, psicólogo e um médico clínico. Isabel finalizou a entrevista explicando a diferença entre os tipos de diabetes mais comuns.

“O diabetes tipo 1 é um diabetes autoimune e o diabetes tipo 2, que é o que mais acomete a população, está ligado aos fatores de vida, como dieta, alimentação, obesidade; tudo é fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. [Para os pacientes que estão no pré-diabetes] com glicemia de 100 a 126 [em jejum], isso pode também ser revertido com o controle da dieta e atividade física, mas é super importante que vá também ao endocrinologista para ver se isso não já está sendo instalado há muito tempo e se já não é um diabetes”, finalizou a médica.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Daniela Cardoso

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