Saúde

9 mitos sobre o corpo da mulher

Em meio a tantas incertezas, surgem lendas urbanas, opiniões de amigas e histórias de conhecidas que plantam mais dúvidas até nas mais esclarecidas, e propagam várias informações equivocadas.

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As mulheres passam por diversas mutações no corpo ao longo da vida. Desde a primeira menstruação, elas ovulam mensalmente, podem engravidar, tomam pílulas anticoncepcionais que mexem com os hormôniosPor isso, entre outras coisas, fenômenos sobre o corpo das mulheres que nem elas mesmas sabem identificar ou explicar.

Em meio a tantas incertezas, surgem lendas urbanas, opiniões de amigas e histórias de conhecidas que plantam mais dúvidas até nas mais esclarecidas, e propagam várias informações equivocadas. Em função disso, os itens a seguir podem sanar dúvidas, mitos, boatos e até desmistificar “mentiras absolutas”.

1. Antibióticos cortam o efeito da pílula anticoncepcional: Raramente medicamentos cortam o efeito da taxa hormonal contida nos anticoncepcionais, apenas os antibióticos receitados para tuberculoso podem prejudicar o efeito, pois possuem a substância rifampina, que compromete a eficácia dos contraceptivos.

2. No período fértil, o sexo pode resultar em gravidez: Relações sexuais nos dias da ovulação nem sempre resultam em gestação. Apenas 20% das mulheres engravidam nesse período.

3. Quando menstruadas, mulheres não engravidam: Quem disse? Uma vez dentro do útero, espermatozoides podem encontrar um óvulo até uma semana depois da ejaculação. Como a ovulação pode ocorrer logo após o fim da menstruação de uma mulher, é possível que o esperma tenha êxito em sua tarefa.

4. Menopausa diminui o desejo sexual: O desejo nas mais velhas não desaparece, o que pode acontecer são as alterações de humor e os constantes calores causados pelas quedas hormonais. Senhoras em tratamento de reposição hormonal mantém o desejo sexual como quando jovens.

5. Ginecologista pode avaliar se a mulher é virgem: Nem os especialistas podem garantir a virgindade de uma mulher, pois a maioria nasce com o hímen perfurado.  O hímen é uma camada de proteção que antecede o útero, se a vagina fosse “selada”, as mulheres não conseguiriam menstruar.

6. Mulheres dormem menos que os homens: Na verdade, elas precisam dormir mais para não desenvolverem a hipertensão. Homens que dormem pouco não correm o mesmo risco.

7. Depois dos 30, as chances de engravidar diminuem: A partir dos 30 anos, e principalmente após os 35 anos, ocorre um declínio no potencial reprodutivo. Após os 40 anos, a diminuição da fertilidade se acentua, ao passo que aumenta a taxa de aborto espontâneo. A queda na fertilidade com o avanço da idade é um fato biológico. Estima-se que a chance de gravidez por mês é de aproximadamente 20% nas mulheres abaixo de 30 anos, mas de apenas 5% nas mulheres acima dos 40.

8. Um cigarro por dia não faz mal à mulher grávida: Após tragar a fumaça, acontece a vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos) que afeta as trocas de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o bebê. Quando o fluxo de sangue diminui nos vasos, o bebê para de se alimentar e de respirar e seu coração dispara, podendo até acontecer a taquicardia. Mulheres que fumam durante a gravidez, ainda que pouco, podem ter parto prematuro e a criança pode nascer com problemas neurológicos e respiratórios.


9. Grávidas com enjoos constantes vão ter filhos cabeludos: A maternidade é rodeada de mitos, esse é um deles. Obstetras garantem que essa afirmação não tem qualquer fundamento científico.

Fonte: Área H