Feira de Santana

Vereador Pedro Américo cobra presença de brigadistas e plano de emergência nos órgãos públicos de Feira de Santana

Pedro Américo também reforçou a necessidade de um debate mais amplo.

Pedro Américo
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Durante discurso na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta quarta-feira (14), o vereador Pedro Américo fez um apelo às autoridades municipais sobre a ausência de brigadistas, bombeiros civis e estruturas adequadas de primeiros socorros nos órgãos públicos da cidade.

A fala foi motivada pela morte de um idoso de 75 anos, ocorrida na última terça-feira (13), dentro do Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf), após um mal súbito.

Para o parlamentar, o caso evidencia uma fragilidade estrutural preocupante: a falta de preparo para atendimentos emergenciais em locais com grande circulação de pessoas. “O que aconteceu no Ceaf mostra uma fragilidade em todos os órgãos públicos da cidade”, afirmou.

Ao Acorda Cidade, o vereador destacou que, de acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militares da Bahia, é obrigatória a existência de planos de emergência e equipes treinadas — como brigadistas ou bombeiros civis — para oferecer o primeiro atendimento até a chegada de serviços como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “O Samu foi acionado, mas quando chegou já não havia mais o que fazer. O primeiro atendimento, que poderia ter sido feito ali, não aconteceu”, lamentou.

O vereador também questionou a existência e a eficácia desses planos de emergência em locais públicos como escolas, creches, CRAS, CREAs, centros de atendimento e até hospitais. Ele cobrou a aplicação de normas já previstas na legislação, como a obrigatoriedade de desfibriladores em espaços com grande fluxo de pessoas.

“Não se trata de criar mais burocracia, e sim de cumprir a lei que já existe. Se essas normas forem seguidas corretamente, muitas vidas podem ser salvas”, concluiu Pedro Américo, reforçando a necessidade de um debate mais amplo, que envolva não apenas a gestão municipal, mas também os órgãos estaduais, federais e até mesmo o setor privado.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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