Feira de Santana
Sem diminuir recesso, Câmara Municipal encerra as atividades e só retorna em fevereiro
Durante a sessão, diversos vereadores se pronunciaram sobre variados temas, avaliando o mandato e fazendo agradecimentos
Roberta Costa
Sem votar o projeto de autoria do vereador Correia Zezito (PTB) que pretendia diminuir o recesso da Casa de 90 para 55 dias, a Câmara Municipal de Feira de Santana realizou nesta quarta-feira (11) a última sessão de 2013 e retorna as atividades em de fevereiro de 2014.
Durante a sessão, diversos vereadores se pronunciaram sobre variados temas, avaliando o mandato e fazendo agradecimentos.
De acordo com o líder da oposição na Casa, vereador Alberto Nery (PT), a oposição cumpriu o seu papel.
“A Casa poderia produzir mais, a partir do momento que os vereadores entenderem que fomos eleitos pelo povo e para o povo e deixarem as vaidades pessoais de lado. Temos angústia e tristeza em ver projetos que vieram do Executivo e que são prejudiciais à comunidade serem aprovados sem debate”.
Sem citar nomes, Nery informou que a oposição, composta atualmente por ele, Pablo Roberto (PT) e Beldes Ramos (PT), pode crescer.
“Vamos observar os vereadores insatisfeitos com o Executivo Municipal e tentar equilibrar as forças, trabalhando para ampliar a base de oposição na Casa”.
Governo – O líder da bancada governista, Antonio Carlos Ataíde, Carlito do Peixe (DEM), disse que 2013 foi um ano de muito trabalho, sobretudo pelo grande índice de edis novos na Casa.
“Eles estão se adaptando à função de vereador e ao parlamento. Temos que ter paciência, conversar e mostrá-los que ser governo não é dizer amém e ficar calado. Mas, em determinados momentos quem é governo tem que assumir o ônus, já que busca no governo benefícios”.
Qualidade dos debates – Uma reclamação recorrente, tanto da comunidade quanto da imprensa e de alguns vereadores é o baixo nível dos debates na Câmara Municipal.
O presidente da Casa, Justiniano França (DEM), ponderou e disse que isso “diz respeito a cada um dos vereadores. Não tenho interferência direta. Com os que possuímos mais proximidade, informamos da importância da qualidade do debate, pois nossa Casa é ouvida e muitas vezes ficamos em situação difícil na sociedade”.
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