Política

Presos na Operação Vidas Secas ganharam liberdade três dias após prisão

A PF investiga o suposto superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio São Francisco.

Presos na Operação Vidas Secas ganharam liberdade três dias após prisão Presos na Operação Vidas Secas ganharam liberdade três dias após prisão Presos na Operação Vidas Secas ganharam liberdade três dias após prisão Presos na Operação Vidas Secas ganharam liberdade três dias após prisão

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Agência Brasil – Os executivos das empreiteiras Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello, presos na Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, da Polícia Federal (PF), ganharam liberdade três dias após serem presos por determinação da Justiça Federal em Pernambuco. A operação foi deflagrada no dia 11 de dezembro, e a decisão que garantiu a soltura foi assinada no dia 14.

A PF investiga o suposto superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio São Francisco.

A decisão do juiz Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara da Justiça Federal, só foi divulgada hoje (21). Com a decisão, foram soltos Elmar Juan Passos, presidente da OAS, Alfredo Moreira Filho, ligado às empreiteiras Coesa e Barbosa Mello, e Mário de Queiroz Galvão e Raimundo Maurílio de Freitas, da Galvão Engenharia.

No despacho, Oliveira entendeu que a prisão dos executivos não se justifica mais, devido ao cumprimento das buscas e apreensões. Para o juiz, a manutenção da prisão cautelar seria ilegal. "Observo que a finalidade para a qual a medida foi requerida já foi atingida. A manutenção da custódia dos mesmos configuraria constrangimento ilegal", disse o juiz.

A operação deflagrada no dia 11 foi a segunda etapa da Vidas Secas. A suspeita da PF é que as empreiteiras repassavam recursos recebidos do Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra, para empresas de fachada dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato. O consórcio investigado recebeu R$ 680 milhões pela obra.