Roberta Costa
“Tem gente que recebe a casa e passa para outras pessoas”, disse o edil. A vereadora Eremita Mota (PDT), informou que para a Caixa Econômica Federal (CEF), o que vale é a pessoa não ter um documento provando ser dono de algum imóvel.
“Eu entendo o critério da Caixa. E sei de pessoas que trabalham na prefeitura e receberam a casa, pois não tinham registro provando que o imóvel que residiam era delas. A CEF tem que mandar equipes para averiguar a situação dos contemplados”, disse Eremita. Segundo ela, mais de 20 pessoas, mesmo com imóvel próprio, conseguiram o beneficio.
O vereador José Carneiro (PPS), pediu que ela dissesse quem são essas pessoas e o petista Pablo Roberto, pediu a íntegra de todos os discursos de hoje da Câmara. “Nós trabalhamos com critérios e não com denuncismo”.
Pablo também disse na Casa que irá entrar com ação na Justiça para garantir imóvel a beneficiária do Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, a beneficiaria Valdenice de Jesus Ferreira, está sendo vítima de perseguição política. Ela foi selecionada para receber um imóvel no Residencial Eco Parque e depois foi avisada pelo secretário de Habitação, Sandro Ricardo que ela não poderia assinar o contrato porque havia uma denúncia de que ela já possuía um imóvel.
“Conversa para boi dormir. Se a Caixa Econômica tinha feito toda a investigação acerca disso, não existe condição dessa senhora ter uma casa”, afirmou Pablo, acrescentando que não há registro de imóvel em nome de Valdenice em nenhum cartório de registro civil.