Política

Juiz determina realização de novas eleições para prefeito de Camamu

Titular preferiu cancelar pleito porque maioria dos votos é considerado nulo. Prefeita foi eleita com 32,56%, mas magistrado considerou pleito ilegítimo.

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 As eleições da cidade de Camamu, a 188 km de Salvador, não foram consideradas válidas pelo juiz titular da 78° cartório eleitoral, João Paulo Guimarães Neto, em decisão proferida na tarde desta segunda-feira (10). Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), ele determinou a realização de um novo pleito no local, ainda sem data definida. A defesa da candidata eleita, Emiliana de Zequinha da Mata (PP), pode entrar com recurso.

Caso a decisão seja seguida pelos juízes das instâncias superiores, Emiliana de Zequinha da Mata (PP), que teve 32,56% dos votos válidos e poderia ser eleita em primeiro turno, perde o mandato. A cidade tem cerca de 35 mil habitantes e, de acordo com a lei, não pode ter segundo turno. Porém, o juiz considerou a situação eleitoral ilegítima, afirmando que 53,56% dos votos válidos são nulos, porque os dois candidatos que somaram esta maioria –  Américo José da Silva (PSD) e Ioná Queiroz Nascimento (PT) – tiveram registros indeferidos em definitivo pela Justiça eleitoral.
 
Por conta desta situação, serão empossados no dia 1° de janeiro apenas os vereadores e assume o cargo de prefeito o presidente damara Municipal. A eleição terminou na cidade com o seguinte resultado: Emiliana de Zequinha da Mata (PP) com 32,56%; Américo José da Silva (PSD) 31,13%, Chico Vasconcelos conquistou 4,95%, Ioná Queiroz Nascimento (PT) ficou com 22,43% e Idalina Miranda 0,31%. As informações são do G1.