Daniela Cardoso
O integrante da comissão provisória do PSB em Feira de Santana, Hosannah Leite, falou ao Acorda Cidade sobre a morte do candidato a presidência da república, Eduardo Campos, na tarde desta quarta-feira (13). Ele ressaltou que a liderança de Campos era nova e que naturalmente o quadro político no processo eleitoral do país vai mudar.
“Todos os cidadãos brasileiros estão consternados, porque a liderança de Eduardo Campos surgia no cenário nacional como uma força capaz de impulsionar novas medidas dentro da política do país. Os candidatos de todos os partidos estão se deslocando para São Paulo, até porque Campos foi, durante toda a vida, um forte aliado do governo federal. Durante o governo de Lula, ele foi ministro de Ciência e Tecnologia e durante o governo de Dilma, foi um forte aliado”, afirmou.
Hosannah considera que a morte de Eduardo Campos deixa o PSB e as lideranças regionais do partido em um processo de expectativa para saber que rumo a situação política do país e o PSB nacional vão tomar.
“Dentro de 10 dias o partido tem que indicar outro candidato e registrar junto ao TSE. Depois segue o rito normal. Pode ser que Marina Silva seja a candidata, assim como pode ser um novo candidato da coligação, especialmente do PSB, e Marina continue sendo a vice”, afirmou.
Hosannah Leite destacou ainda a trajetória política de Campos e afirmou que ele foi reeleito no estado de Pernambuco com a preferência superior a 80%, a maior aceitação de um governador no Brasil.
“Ele tinha uma carreira política sempre ascendente e agora via o momento de concorrer à presidência da república com novas propostas. Ele era economista, por isso dedicava boa parte dos pronunciamentos as questões econômicas do país. Todos o respeitavam”, destacou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade