Feira de Santana

Hospitais enfrentam dificuldades após corte de verba do SUS

A informação é de que em outubro o Ministério da Saúde repassou 5 milhões de reais, e a prefeitura cortou 20%, que totaliza, 1 milhão de reais.

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Daniela Cardoso

 
Representantes de hospitais, clínicas e laboratórios de Feira de Santana, foram, na manhã desta terça-feira (11), até a Câmara Municipal, onde se reuniram com vereadores para informar que a prefeitura fez um corte de 20% no repasse de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde). A informação é de que em outubro o Ministério da Saúde repassou 5 milhões de reais e a prefeitura cortou 20%, que totaliza, 1 milhão de reais
 
 
Gilberto Ferreira, que estava representando o Hospital Mater Dei, afirmou que o repasse feito pelo SUS para os hospitaisé o mesmo seis anos e que esse corte no mês de dezembro dificulta ainda mais, devido ao pagamento do 13º salário dos funcionários e o pagamento de impostos.  
 
“O repasse do SUS não muda a tabela seis anos. Durante todo esse tempo nós recebemos o mesmo valor. estamos no limite e agora esse corte de 20% em dezembro, que tem o 13º salário, tem impostos, além de ter que manter a estrutura do hospital”, disse
 
Segundo Gilberto, o hospital necessitou fazer empréstimo bancário para pagar todas as despesas. “Tivemos que fazer empréstimo, com juros um pouco acima, porque eles consideram que é um empréstimo de risco, para pagar essas despesas.”
 
Outran Borges, provedor da Santa Casa de Misericórdia, disse que o SUS passa valores relativamente baixos, principalmente para os procedimentos referentes a média e baixa complexidade, e que os custos da saúde são muito altos. 
 
“Foi feito um corte de 20% nos nossos valores, o que é desastroso. E nessa época que temos que pagar 13º aos funcionários, o reflexo negativo é ainda maior, pois a Santa Casa é uma entidade sem fins lucrativos, que vive, quase, basicamente de recursos do SUS. Eu quero acreditar que tenha havido algum equívoco e que isso seja corrigido a tempo para não criar problemas maiores.”
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade