Entre primeiras ações de Colbert como prefeito estão reunião com secretários e encontro com Temer

^{Daniela Cardoso}

Colbert Martins Filho tomou posse como prefeito de Feira de Santana na manhã desta terça-feira (10) em cerimônia realizada na Câmara Municipal, após José Ronaldo renunciar ao cargo e assumir pré-candidatura ao Governo do Estado.

Entre as primeiras ações como gestor municipal, Colbert informou que vai realizar uma reunião com os secretários municipais e já tem uma visita agendada com o presidente Michel Temer.

“Vamos nos reunir a partir de agora com todos os secretários para ter uma ideia exata do andamento das ações que a prefeitura tem neste momento. A reunião será na próxima quinta. Também marquei uma entrevista nesta quarta com o presidente Temer, onde vou cobrar algumas ações que deixei pendentes em Brasília no final de janeiro, quando lá estive. Esses serão os primeiros atos efetivos”, destacou.

Colbert informou que quatro temas serão tratados com Michel Temer: Projeto Segundo Tempo, feiras móveis, pendência de débitos na secretaria de saúde por parte do governo do estado e o do término das obras da BR-116, em Feira. Ele disse ainda que vai conversar com Temer para ver a possibilidade de o presidente visitar Feira de Santana.

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Durante o discurso de posse, Colbert Martins agradeceu a Deus, a família, aos amigos e ao ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho. Ele lembrou que durante um período teve posições divergentes a José Ronaldo, mas que as posições políticas foram afinadas.

“Apesar das divergências, nunca houve ofensas pessoais que nos impedissem que estivéssemos juntos quando o objetivo principal foi Feira de Santana. Quero agradecer de forma emocionada a Deus por permitir esse momento. É com emoção e responsabilidade que assumo a administração de Feira de Santana”, disse.

Mudanças no secretariado e relação com ‘amigos’

Sobre possíveis mudanças no atual secretariado e possível nomeação de amigos, Colbert afirmou que vai saber separar as relações de amizade e de política. Segundo ele, ter amigos não significa ter obrigação de tê-los trabalhando ao lado, caso não existam vagas disponíveis no governo.

“Todos os amigos comandam e andam comigo, mas vaga de trabalho e emprego é outro coisa, vou separar e definir essa relação. A relação de amizade é de amizade, tem que separar de forma clara da relação política. A administração continua sem nenhum tipo de dificuldade. Eu preciso conhecer melhor os problemas da cidade e não é uma coisa simples. Vou conversar com os secretários para isso. Todos sabem minha forma de agir e nesse momento quero pensar em Feira”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade