Política

Empresária suíça é suspeita de aplicar em palestrantes

De acordo com o delegado Nilton Tormes, titular da 16ª DT/Pituba, que apresentou a acusada à imprensa, na manhã de hoje (8), na sede da unidade policial.

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Acorda Cidade

A empresária Débora Aparecida Silva Conceição Uddin, de 50 anos, natural da cidade de Appenzel, na Suíça, foi presa em flagrante, nesta sexta-feira (8), por investigadores da 16ª Delegacia Territorial (DT), da Pituba, depois de aplicar um golpe que lesou empresas e sete convidados, entre eles uma palestrante vinda de Portugal, contratados para participar de um seminário sobre meio ambiente, realizado ontem (7) num hotel de luxo, no Itaigara.

De acordo com o delegado Nilton Tormes, titular da 16ª DT/Pituba, que apresentou a acusada à imprensa, na manhã de hoje (8), na sede da unidade policial. Débora reside em Salvador há um ano e possui, também, cidadania portuguesa. A polícia apurou que ela também alugava imóveis, utilizando documentos falsos em nome de uma empresa fantasma, e vendia terrenos inexistentes, na região de Lauro de Freitas.

A mulher criou um site sobre ecologia e sustentabilidade, com o CNPJ falso de uma empresa, e contratou uma empresa de turismo e eventos, com sede em São Paulo, que forneceria passagens aéreas e hospedagem aos palestrantes, vindos de vários estados do Brasil e da Europa, para participar do evento organizado por ela.

Débora se comprometeu a realizar um depósito com 50 por cento do valor estipulado pela empresa paulista. Como o depósito não se confirmou, os convidados tiveram a passagem de volta e a hospedagem em um hotel de luxo de Salvador canceladas, tendo que arcar com todos os custos.

“Débora anunciou a contratação de profissionais reconhecidos no Brasil e no mundo e cada participante chegou a desembolsar R$ 550 pela inscrição, que foram desviados por ela”, salientou Nilton Tormes.

Durante o evento, a acusada pediu à mesma palestrante portuguesa que pagasse a empresa contratada para servir o coffe break, utilizando o próprio cartão de crédito, porque o seu estaria com problemas, para que fosse reembolsada pela própria empresa, posteriormente.

“Ela estava ciente que a empresa havia rescindido o contrato depois de descobrir o golpe e a vítima não receberia o valor de volta”, explicou a delegada Carmem Dolores Bittencourt. Autuada em flagrante por estelionato pela delegada Carmem Dolores, Débora, que já havia sido presa pelo mesmo crime, pela equipe da 12ª DT/Itapuã, e deverá ser encaminhada ao sistema prisional.