Eleições 2012

Depois do horário eleitoral a cidade começa a buscar novas alternativas, diz Zé Neto

Ele falou sobre as propostas para Feira de Santana caso seja eleito, como o Trivia e das expectativas para o pleito

Edição: Roberta Costa

 

O último candidato na segunda rodada de entrevistas do Acorda Cidade, foi o deputado estadual Neto (PT). Ele falou sobre as propostas para Feira de Santana caso seja eleito, como o Trivia e das expectativas para o pleito.
 
Acorda Cidade: Candidato, como o senhor avalia a campanha neste momento?
 
Neto: A campanha até o início do horário eleitoral é uma. Depois do horário eleitoral, a cidade começa a respirar outras alternativas. Toma corpo o debate. Nós tivemos condições de apresentar o que nós apresentamos sobre modernidade e sobre a cidade. No dia 7, a cidade vai escolher se quer continuar no mesmo ou avançar com o time que mudou o Brasil e está mudando a Bahia. Tenho certeza que estou mais do que preparado para enfrentar os desafios da cidade, que precisa resgatar as suas identidades.
 
AC: Por que o senhor considera a sua candidatura importante para Feira?
 
ZN: Feira de Santana tem 12 anos com o mesmo grupo mandando na cidade. Passamos 8 anos sendo perseguidos. O atual prefeito até um tempo tinha os mesmos secretários e até o mesmo líder do governo do prefeito anterior. Se eles ganharem não muda nada. Eu desafio os adversários a mostrarem quem mais investiu em Feira de Santana. Como deputado eu mostrei que posso e como prefeito, vou fazer mais ainda. No dia 7, vamos derrotar o último reduto do DEM na Bahia. 
 
AC: O senhor afirma que o alinhamento entre os governos estadual e federal são importantes para Feira. De que forma, candidato?
 
ZN: Temos 20 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana, que foi priorizada pelo governo. Tem também o Programa Bolsa Família, que não é esmola, é um equívoco dizer isso, pois mudou a vida das pessoas. Feira precisa de saneamento, infraestrutura, esgoto nas ruas, calçamento. Com o alinhamento com os governos federal e estadual, criatividade e planejamento, podemos fazer isso. A obra da Lagoa Grande custa R$9 milhões, vai ter um grande impacto na vida das pessoas que vivem ao redor, com campo de futebol, pista de Cooper, pedalinho. No saneamento, vamos chegar a 84%. Feira não tinha projeto e, sem projeto, não tem como nada ser feito, o Aeroporto não tinha nada, a cerca era quebrada, não tinha água, a pista está defasada.
 
AC: Candidato, no decorrer do programa eleitoral, o senhor apresentou um projeto para o trânsito de Feira de Santana, o Trivia. Qual o valor do investimento e no que consiste o Trivia?
 
ZN: Esse projeto é uma provocação para a cidade. Eu vou buscar o dinheiro para investir nesse projeto. Por que não é possível o Trivia, se estamos trazendo tantas coisas para Feira de Santana? O dinheiro do município não faz nenhum empreendimento grande. Em 3 anos a cidade estará toda calçada, mas com esgoto. temos duas saídas para as grandes cidades, ou por cima ou por baixo. Por baixo é o metrô, que custa R$80 milhões por km. O Trivia custa R$20 milhões o km. Possui 3,8 km de parte suspensa, que custará em torno de R$80 milhões. Esse dinheiro não é impossível. Sem essa solução, não podemos imaginar Feira de Santana nos próximos 10 anos. Além disso, temos a Perimetral Norte que vai da Nestlé até o Novo Horizonte, passando pelo Aeroporto e o Papagaio e está em construção a avenida Nóide Cerqueira. O Trivia é válido, quem está falando é Neto. Eu estou dizendo que com o apoio de Lula, de Wagner, dos deputados federais ligados ao nosso grupo, dos senadores Walter Pinheiro e Lídice da Mata, é possível.
 
AC: Quais as propostas que o senhor possui para a saúde?
 
ZN: Recuperamos o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), construímos o Hospital da Criança (HEC) e vamos construir um Hospital Geral, com recursos de R$65 milhões. Inauguramos hoje o serviço de radioterapia no Hospital Dom Pedro de Alcântara. Vamos melhorar a atenção básica, valorizando os profissionais e melhorando a educação nas escolas. Também vamos melhorar o atendimento ambulatorial, ampliar e reformar os postos de saúde e colocá-los para funcionar 24 horas. Além disso, vamos construir quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Uma do lado do Dom Pedro e três nas regiões distritais: Humildes e Jaíba (região Leste), Bonfim de Feira, Jaguara e Ipuaçu (região Sul), Maria Quitéria, Matinha e Tiquaruçu (região norte). Do lado de cada UPA terá uma casa de parto e uma ambulância especializada.
 
AC: E em relação a educação?
 
ZN: Temos que ter no mínimo 50 creches em Feira de Santana, por exemplo, para atender os trabalhadores do Centro de Abastecimento. Buscar o SENAI, CETEB, IFBA, para qualificar os jovens. Levar os cursos profissionalizantes também para os distritos, atendendo as necessidades específicas de cada um. Aprimorar os diálogos com os professores municipais, recuperar as escolas. Precisamos de recursos suplementares para a educação. A educação não pode ficar desvinculada da cultura. A educação não pode ser tratada de forma isolada.
 
AC: Existe algum projeto para os taxistas?
 
ZN: O primeiro projeto é conversar com eles, que nunca foram ouvidos como deveriam e buscar melhorias para a classe, que é muito importante para a cidade. Eles precisam de melhores pontos, financiamento. Não se pode pensar no trânsito, sem pensar também nos taxistas. Temos também que construir espaços para camelódromos e shopping a céu aberto, estacionamentos públicos e com primeiro andar.
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