Feira de Santana

Corregedoria decide punir vereador por denúncia de oferta de drogas na Câmara Municipal

Ao vereador Ron do Povo será aplicada a penalidade da censura.

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Rachel Pinto

A corregedoria da Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana decidiu punir o vereador Ronaldo Caribé, do Partido Trabalhista Cristão (PTC), conhecido como “Ron do Povo”, com a penalidade da censura, depois que ele denunciou que recebeu oferta de drogas dentro da casa legislativa. Cabe a Mesa Diretiva da Casa legislativa aceitar ou não a decisão da Corregedoria. Uma decisão será definida na segunda-feira (12).

O vereador fez a denúncia no dia 23 de maio dizendo que um assessor de vereador tinha lhe oferecido drogas e recuou desta afirmação no dia 29 de maio, informando que agiu no calor das emoções e não tinha certeza de quem foi a pessoa que lhe ofereceu drogas.

Vereador Alberto Nery, da Corregedoria da Câmara (Foto: Paulo José/Acorda cidade)

O corregedor da câmara, o vereador Alberto Nery (PT), disse que existem três penalidades direcionadas aos vereadores que descumprem o código de ética da Casa da Cidadania. São elas: censura, suspensão do mandato e perda do mandato. Ele informou que ao vereador Ron do Povo será aplicada a penalidade da censura.

“A censura pode ser uma advertência escrita ou o vereador fazer um pedido de desculpas na tribuna. Optamos pela censura por entender que ele é um vereador novo, está no primeiro mandato, está desinformado e então cometeu um equívoco. A única coisa que ficou clara é que de fato alguém ofereceu droga a ele nesta casa e ele não sabe precisar de fato se era assessor ou não”, declarou.

Alberto Nery disse que ele não tem o poder de definir as penalidades. Elas passam por votação a partir do código de ética. Para ele, o código de ética precisa ser rediscutido através de uma comissão ou conselho.

“Foram apenas esses fatos que nós apuramos. Agora compete à mesa diretiva dar continuidade ao processo disciplinar. O corregedor da casa não tem o poder de definir a penalidade e ela ser de fato acatada, ser respeitada. Então até para que seja votada uma suspensão ela tem que ser votada e nem aberta seria para que o povo pudesse ver de fato a posição de cada vereador. Propusemos rediscutir o código de ética, elaborar um novo código de ética para essa casa aonde através de uma comissão ou conselho possa ser avaliado o apenado, se for o caso, algum vereador que venha a cometer algum delito”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.