Andréa Trindade
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Enquanto o prefeito Tarcízio Pimenta apresenta nos Estados Unidos, a convite da Microsoft os projetos inovadores na área de tecnologia implantados nos setores de educação e saúde, vereadores de oposição aqui no Brasil, em Feira de Santana, apresentaram e falaram de documentos sobre a falência da Cooperativa Subaé Brasil contendo cópias de cheques nominais ao prefeito, que segundo denúncias, teria autorizado um empréstimo para o servidor Marcos Paulo de Oliveira.
Buscando a versão do prefeito mediante os fatos, o programa ACORDA CIDADE procurou o chefe de gabinete e advogado Milton Brito, que em suas palavras iniciais enfatizou a importância de saber separar questões pessoais das administrativas.
“Essa questão da relação pessoal entre o prefeito e Marcos Paulo é um problema exclusivo deles. É preciso separara a figura do cidadão com a do prefeito”, ressaltou o advogado alegando sem citar nomes que “estão tentando confundir a população”.
Em seguida, Milton Brito disse que o vereador Roberto Tourinho difamava o ex-prefeito Colbert Martins chamando-o de “Ali Babá” e de “40 ladrões”, os seus secretários e seguidores.
“Ele é o mesmo que em gestão posterior ao de Colbert, sumiu com 1004 casas e com o dinheiro do imposto de renda e que sofreu com três representações na Procuradoria Geral da Republica ”, lembrou.
“O que se fez foi a quebra do sigilo bancário” , afirmou o chefe de gabinete informando que o interventor terá que explicar ao Banco Central porque esses relatórios sigilosos foram parar nas mãos do vereador.
Milton Brito disse ainda que Roberto Tourinho criou uma figura fictícia chamada Isac que lhe entregou os documentos.
“ Que Isac coisa nenhuma ele teve acesso através de pessoas lá dentro da cooperativa. É preciso ter hombridade para poder dizer”, declarou.
Quem é Isac?
Isac é alguém com quem o vereador Roberto Tourinho falou por telefone, e que segundo o edil, dizia ter documentos que poderiam interessar o vereador sobre o caso do Banco Subaé Brasil.
O vereador disse durante coletiva ontem (4), no hotel Acalanto, que depois de muita insistência marcou um encontro com o rapaz, que lhe entregou um saco plástico cheio de documentos. Segundo ele, constam nos papeis informações que revelam que o servidor Marcos Paulo Oliveira, fez um empréstimo no valor de R$ 270 mil com prestações de R$15 mil e juros de 0,5% ao mês e correção monetária.
Com o documento em mãos, Roberto Tourinho descobriu que lá constava também de que a garantia da tomada deste dinheiro foi feita pelo prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta. O dinheiro foi tomado no dia 30/06/2009 para ser quitado no dia 03/01/2011, e segundo o vereador, foi realizada a quitação no dia 11/09/2009.
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