A mesa foi composta pelo presidente da Casa, Justiniano França, o deputado estadual Marcelino Galo, o deputado estadual Leur Lomanto Junior, o secretário municipal de Meio Ambiente, Roberto Tourinho, o secretário municipal de Serviços Públicos, Manoel Cordeiro Neto e o gerente da Sustentare Serviços Ambientais S/A em Feira de Santana, Domingos Barbosa.
Em seu pronunciamento, Domingos Barbosa disse que a Sessão “é uma oportunidade de começarmos uma revolução no saneamento no estado da Bahia”.
Domingos explicou como é feita a retirada do chorume e de todo o gás que é produzido e afirmou que a empresa está ampliando o aterro sanitário. O gerente também salientou que, no processo do aterro sanitário, os gases são analisados e que no lençol freático há vários poços que são devidamente monitorados pela condicionante do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), onde são retirados amostras a cada três meses para serem analisadas em laboratório.
De acordo com Domingos Barbosa a empresa utiliza a Estação de Tratamento Subaé, da Embasa, para a disposição do chorume. Informou que a Sustentare estará utilizando esse ambiente até que a sede de tratamento do chorume da própria empresa esteja concluída e licenciada.
A ausência de representantes da Embasa e do Ministério Público foi criticada pelos presentes.
Líder da oposição na Câmara, o vereador Alberto Nery (PT) lamentou a ausência dos orgãos e disse que a Comissão de Meio Ambiente da Câmara deve acionar o Inema para que as providências sejam tomadas.
“Domingos não trouxe nada do que esperávamos, pois sabemos que a quantidade de chorume produzida não é a mesma que foi apresentada. Queremos saber para onde vai o excesso produzido. A situação deve ser averiguada para não prejudicar a população”.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB), disse que cabe ao Ministério Público, ao INEMA e à Embasa averiguar se há irregularidade ou não.
“Se for comprovado o descarte irregular, a empresa deve ser penalizada. Agora, iremos fazer, junto com os órgãos responsáveis, uma visita no local para chegar às informações e tomar as posições cabíveis”.