“Zé do Bode” morre em operação contra grupo criminoso ligado a homicídios e tráfico em Eunápolis

Uma operação policial realizada nesta sexta-feira (30) resultou na morte de José Gonçalves Filho, de 49 anos, conhecido como “Zé do Bode”, apontado como um dos principais traficantes de drogas da região de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. Ele foi baleado após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência, localizada na Rua Adolpho Xavier, no bairro Dinah Borges.

A operação, batizada de Convergência, mobilizou equipes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público. O objetivo foi desarticular uma organização criminosa envolvida em homicídios, tráfico de drogas, ataques a agentes públicos e outros crimes na região de Eunápolis e cidades vizinhas.

Segundo o site Radar News, parceiro do Acorda Cidade, entre os alvos da operação estão dois detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, suspeitos de participação no atentado contra um agente penitenciário, ocorrido no último dia 20. Na ocasião, criminosos dispararam contra o carro que seria utilizado pelo diretor da unidade. Por sorte, ele não estava no veículo, mas o monitor de ressocialização que conduzia o carro foi baleado e segue hospitalizado.

O Conjunto Penal de Eunápolis, inclusive, está sob intervenção do Estado. Na última quarta-feira (28), o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio da Força Penal Nacional para reforçar a segurança no presídio, medida válida inicialmente por 30 dias e publicada no Diário Oficial da União.

Ainda segundo o site, além da morte de “Zé do Bode”, a operação também resultou na prisão preventiva de três pessoas. Outras duas foram conduzidas para a delegacia, entre elas um adolescente. Todos são suspeitos de envolvimento com tráfico e assassinatos na região.

Durante as diligências, as forças policiais apreenderam três armas de fogo, um tablete de maconha prensada, porções da droga in natura, celulares, máquinas de cartão, cartões bancários, um notebook, um DVR, um pendrive, rádios comunicadores e documentos de veículos.

“Zé do Bode” tinha atuação conhecida tanto no distrito de Colônia, em Eunápolis, quanto na cidade de Salto da Divisa, em Minas Gerais, e era considerado um dos líderes do grupo criminoso investigado.

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