Feira de Santana

Tenente-coronel e subcomandante da Polícia Militar falam sobre prisões de policiais durante a Operação Skywalker

Eles destacam que os envolvidos terão direito de defesa e se foram considerados culpados, terão que pagar.

Operação da Polícia Civil - Operação Skywalker
Foto: Ascom/Polícia Civil

O Tenente-coronel Müller e o subcomandante da Polícia Militar, coronel Antônio Lopes, falaram ao Acorda Cidade sobre as prisões de dois policiais, além de outros dois investigados, durante a Operação Skywalker, deflagrada na quarta-feira (30) pela Polícia Civil em Feira de Santana. Eles destacam que os envolvidos terão direito de defesa e se foram considerados culpados, terão que pagar.

O tenente-coronel Müller afirmou que a posição institucional do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) é de tranquilidade, por entender que trata-se de casos isolados.

Tenente-coronel Müller fala sobre prisões de policiais
Tenente-coronel Müller | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Lamentamos profundamente, mas temos uma máxima: policial militar é um cidadão fardado e ser cidadão é respeitar e cumprir as regras, as leis. Policial militar veste uma farda em nome do estado para defender pessoas e se presume que ele seja de bem. Eu posso afirmar que 99,99% da frota que serve Feira de Santana é formada por pessoas de bem, pessoas que vivem da sua remuneração. Se algum desavisado, por qualquer razão, queira fazer parte de uma organização criminosa, não pode ser policial militar e não vai ser. Neste caso, ficando provada a participação deles no crime, eles devem ser imediatamente demitidos da corporação”, frisou.

O coronel Antônio Lopes, subcomandante da polícia militar, disse que a instituição está atenta a esses tipos de comportamentos e reafirmou que a maioria dos policiais são pessoas de bem.

coronel Antônio Lopes fala sobre prisões de policiais
Coronel Antônio Lopes | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Essa foi uma operação muito bem planejada pela Polícia Civil e vamos dar o direito de defesa a eles, como todo cidadão tem. Se eles têm culpa, serão punidos. Hoje temos quase 34 mil policiais onde vemos um fato desse, então é menos de 1%. Isso a gente encontra em todas as profissões e com as polícias não seria diferente. Somos fruto dessa sociedade, mas não vamos ficar cegos com esse fato, a população precisa de uma resposta”, destacou.

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