Lauro de Freitas

Taxista desaparecido pode ser vítima de carro incendiado

Pelo menos dois corpos foram encontrados dentro do veículo, que ficou completamente destruído. Um deles pode ser o do taxista Pedro Jeferson Ferreira dos Santos, de 55 anos

 

Acorda Cidade
 
Um táxi com pelo menos dois ocupantes foi incendiado e destruído na localidade do Caji, em Lauro de Freitas, na tarde de terça-feira (15). Ainda não houve identificação das vítimas pelo Departamento de Perícia Técnica (DPT), mas de acordo com informações da 18ª Delegacia Territorial (18ªDT/Camaçari), foi feita uma ocorrência sobre o desaparecimento do taxista Pedro Jeferson Ferreira dos Santos, de 55 anos, na noite da segunda-feira (14).
 
A investigação está sendo conduzida pela 27ª Delegacia Territorial (27ª DT/Itinga), responsável pela região onde o veículo foi localizado. De acordo com Jacinto Alberto, delegado da unidade, a placa e o chassi do carro confirmam que era o táxi pertencia a Pedro Jeferson. "Tudo leva a crer que um dos corpos seja o desse taxista, mas será confirmado após o exame de DNA realizado pelo DPT", declarou.
 
Ele também informou que foram localizados dois crânios dentro do veículo, juntamente com uma quantidade indefinida de ossos, então a polícia está trabalhando com a premissa de que somente duas pessoas estavam no táxi. Mas, dado o estado em que os ossos foram encontrados, a delegacia ainda não descarta a possibilidade de novas vítimas.
 
De acordo com a polícia, o taxista teria recebido uma ligação de dois passageiros, que ele havia transportado dias antes do ocorrido, solicitando uma nova corrida. Pedro Jeferson estava na companhia de dois colegas de trabalho quando recebeu o telefonema e esta foi a última vez que ele foi visto com vida. A polícia ainda está tentando localizar estes taxistas para apurar levantar mais informações sobre o caso.
 
A princípio, o delegado Jacinto Alberto, da 27ª DT, disse que trabalha com a hipótese de que estes dois passageiros tenham sido interceptados por bandidos e assassinados. Pedro Jeferson, então, também teria morrido por ter sido testemunha do crime. As informações são do Correio