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Foram roubados cerca de R$ 30 mil do policial militar Carlos Torres dos Santos, 40 anos, morto em uma "saidinha bancária" no bairro de Sussuarana, em Salvador, na tarde de quarta-feira (12), segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP). Três pessoas foram presas nesta quinta-feira (13) suspeitas de participação no crime e encaminhadas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade policial que investiga o caso. O soldado foi sepultado às 16h30, no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação.
Em um primeiro momento, a polícia indicou a ocorrência de tentativa de assalto, mas a apuração confirmou a consumação do roubo. A SSP-BA afirmou que uma pessoa esperava o soldado no carro, mas os criminosos o abordaram logo na saída da agência bancária. Não há informação até o momento acerca do uso que se daria ao dinheiro sacado, que é de ordem pessoal, informa a polícia.
Sobre as prisões, uma moradora do bairro de Sussuarana, que prefere não se identificar, relatou que é vizinha dos três homens que foram presos e aponta que não foram eles os responsáveis pela morte do PM. Segundo ela, um morador do bairro presenciou o crime e afirma que não viu o trio no local. "Não foram eles. Quem está acusando é sem saber, sem ter provas", disse.
Segundo a SSP, os suspeitos fazem parte de uma quadrilha responsável por assaltos a bancos na Bahia. A apresentação deles estava prevista para acontecer na sede da SSP na tarde desta quinta-feira, mas foi cancelada após a polícia receber informações sobre a localização de outros integrantes do grupo. Até às 18h, nenhum outro integrante havia sido detido.
Crime
O policial morreu após ser atingido por dois tiros na cabeça na tarde de quarta-feira (12) depois que deixou uma agência bancária no bairro de Susuarana. O soldado estava de folga quando o crime ocorreu. Ele havia saído de um banco e foi abordado por dois homens.
Segundo a polícia, após ser baleada, a vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O PM trabalhava na 48ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), que fica no mesmo bairro onde o crime ocorreu. Ele estava há 16 anos na corporação.
Somente em 2012, 25 policiais foram assassinados na Bahia. Do total, três estavam em serviço e 22 foram mortos em dia de folga na ocasião do crime. As informações são da Polícia Militar.As informações são do G1.