Pós-rebelião

Sindicato dos Policiais Civis vai pedir interdição da carceragem do complexo policial

O Complexo Policial tem capacidade para 50 custodiados, mas abrigava 138 internos no momento da rebelião.

Andréa Trindade

 
A 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) realizou a transferência de 60 detentos do Complexo Policial Investigador Bandeira, em Feira de Santana, após a rebelião ocorrida na manhã desta sexta-feira (23). 
 
De acordo com a polícia, 40 foram levados para o Conjunto Penal da cidade, outros 20 para o presídio de Serrinha e dez para o de Esplanada. Durante a rebelião, feita como forma de protesto contra a superlotação na unidade, as celas foram destruídas. Os presos queimaram colchões e objetos. Com a transferência, a área da carceragem está, agora, praticamente vazia.
 
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
 
O presidente do Sindicato dos Policias Civis da Bahia (Sindpoc), Marcus Maurício, informou que vai pedir a interdição da área, como fez no ano passado. Ele disse que entrará com uma representação no Ministério Público com fotos e relato da situação
 
 
Foto: Arquivo
 
O Complexo Policial tem capacidade para 50 custodiados, mas abrigava 138 internos no momento da rebelião.
 
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
 
No início da tarde o serviço de limpeza pública esteve no complexo retirando os materias destruídos pelos detentos durante a rebelião.
 
Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade