Feira de Santana
Seis homicídios e um latrocínio foram registrados nas últimas 24 horas
Os crimes ocorreram nos bairros Queimadinha, Campo Limpo, Morada das Árvores, George Américo e Baraúnas.
Ney Silva
O final de semana continua violento na cidade de Feira de Santana. Nas últimas 24 horas, foram registrados seis homicídios e um latrocínio. Durante os períodos da manhã e tarde de sábado (04), dois jovens foram assassinados. Os crimes ocorreram no Parque Panorama e na localidade conhecida como fazenda São João, na área do Centro Industrial do Subaé (CIS).
Na noite de sábado, a violência fez mais duas vítimas. Por volta das 21:30h no cruzamento das ruas São José e Eduardo Espínola, no bairro Baraúnas, foi morto com vários tiros um catador de produtos recicláveis. A polícia ainda não tem a identificação da vítima, que foi atingida pór vários tiros.
No Campo Limpo, Edson dos Santos Lima Filho, 31 anos, que morava na rua Pitombeiras, 905, foi morto com quatro tiros próximo a sua residência. O último crime da noite ocorreu no Conjunto Geoge Américo, o ajudante de pedreiro José Augusto Pereira de Sousa, 21 anos, que morava no Conjunto José Ronaldo, foi baleado e levado para um Hospital, mas já chegou sem vida.
A criminalidade continuou na madrugada deste domingo (05). Até o momento, foram registrados um latrocínio e um homicídio. Por volta das 2:30h, na praça do Conjunto Morada das Árvores, o vigilante José Carlos de Jesus, 52 anos, foi morto com vários tiros.
Ele morava no George Américo e, de acordo com a Polícia Civil, estava trabalhando na praça quando foi atingido por vários disparos. Aparentemente, ele foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), porque a arma e a bicicleta foram levadas.
Por volta das 6:30h, Orlando de Jesus Almeida, 31 anos, foi morto a tiros. O fato ocorreu no bairro Queimadinha, próximo ao Galpão de Amendoim.
Os assassinatos registrados até agora, são provas de que, apesar do esforço das forças de segurança em estabelecer a sensação de segurança na cidade, a violência continua. Em situação normal de policiamento, os militares da PM chegam primeiro aos locais de homicídios. Agora, quem chega primeiro são os repórteres que ficam totalmente desprotegidos para registrar os fatos. Por isso, todos estão trabalhando com cautela, evitando também entrevistar parentes das vítimas.