Greve da PM

Secretário da Casa Civil diz que proposta oferecida pelo governo é o limite do possível

Rui Costa disse que o Governo Estadual fez um esforço fiscal para atender a demanda dos pagamentos das gratificações e que não existem condições do governo atender ao pedido dos policiais grevistas e pagar o GAP 4 durante o mês de março deste ano.

Daniela Cardoso

 
 
Rui Costa disse que a princípio a proposta do governo estava sendo aceita, mas que na hora de finalizar a negociação as entidades não tiveram consenso. Ele lamentou o acordo não ter sido aceito e afirmou que a proposta atende a um pleito antigo da categoria, que é a garantia e a previsão do pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) 4 e 5.
 
“Pagaremos quase a totalidade da GAP 4 em novembro deste ano, uma pequena diferença em abril de 2013 e pagaremos outra parte da GAP 5 em novembro de 2014 e a outra em 2015, então essa é a proposta que garante com datas e valores o pagamento das duas gratificações que há muitos anos a polícia espera”, disse Rui Costa.
 
O secretário da Casa Civil disse que o Governo Estadual fez um esforço fiscal para atender a demanda dos pagamentos das gratificações. “Existe uma lei chamada de responsabilidade fiscal que hoje o estado estar com 46% do gasto dessa lei da receita corrente liquida, portanto a margem para gasto do pessoal do estado é muito estreito”, afirmou.
 
Rui ainda disse que não existem condições do governo atender ao pedido dos policiais grevistas e pagar o GAP 4 durante o mês de março deste ano. “Infelizmente temos um orçamento para esse ano que foi votado pela Assembleia Legislativa. Não temos limite na lei de responsabilidade fiscal para fazer esse pagamento. A GAP 4 custa ao ano 179 milhões de reais. Fazer o pagamento em novembro já é um esforço grande. Essa proposta é o limite do possível”, ressaltou.
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