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O músico Ricardo Chaves foi assaltado na noite desta terça-feira (31), no bairro Caminho das Árvores, em Salvador. O crime ocorreu nas proximidades do hiper Bompreço e fez com que o artista, abalado, compartilhasse uma mensagem com seus fãs no Facebook ontem por volta das 22h relatando o ocorrido.
Segundo Chaves, ele e o filho foram abordados por três homens armados em duas motos e, rendidos, foram obrigados a entregar seus relógios e celulares. "Ao longo da vida, vivemos muitas situações desagradáveis. Hoje fui apresentado a uma delas. Tive de ver impotente, uma arma apontada para a cabeça do meu filho", descreve o artista na rede social.
Revoltado, o músico questiona a legislação do país que, em sua opinião, parece defender os autores de tais crimes. "Caso a polícia tivesse chegado e disparado contra eles, os mesmos passariam de criminosos a vítimas. Se fossem presos e tomassem umas porradas, logo apareceriam entidades de direitos humanos prontas para defendê-los. Advogados atuariam gratuitamente e logo esses 'cidadãos' estariam de volta às ruas, dirigindo as suas motos e efetuando o seus 'trabalhos'", escreveu.
Chaves vai mais longe e afirma que se em um cenário alternativo ele pudesse portar uma arma e conseguisse matar os três assaltantes, a lei também estaria contra ele. "Teria cometido o crime de, em defesa da minha vida, da do meu filho e da sociedade, ter retirado das ruas pessoas que em nada contribuem para o seu bem. Para me defender teria de gastar muito dinheiro para contratar um bom advogado e viveria com a sombra de uma possível condenação".
Por fim, ele relembrou ainda a vinda do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e lamentou o ocorrido poucos dias depois da passagem do Pontífice. "Acho que já passou da hora da sociedade rever alguns pontos das nossas leis. Vamos lembrar que em 2014, além da Copa, teremos eleições!", conclui. As informações são do Correio.
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