Constragimento

Repórter recebe voz de prisão na porta do DPT de Feira, segundo jornal

Ao tentar registrar a saída de um caixão do DPT, o fotografo de A TARDE Luiz Tito foi abordado por um perito e uma funcionária, de prenomes Antônio Milton e Suzi.

 

Acorda Cidade
 
 
“Pediram o original, que foi providenciado, e agora alegam que ter médico para assinar a guia de liberação”, contou.
 
Revoltados, eles prestaram queixa no Ministério Público. Ontem pela manhã, A TARDE os acompanhou ao DPT, onde foram recebidos pelo coordenador, Renato Lacerda, que não permitiu o acesso da imprensa. “Ele alegou que estava faltando apenas a assinatura de um familiar de 1º grau, mas eu fiquei aqui ontem até às 20 horas”, afirmou José Milton Pires, irmão do professor.
 
O corpo foi liberado no inicio da tarde, sendo sepultado no Cemitério Piedade. “Não tivemos a chance de velar meu irmão, devido ao estado de decomposição do corpo. Vamos entrar com uma ação por tudo isso”, desabafou José Milton.
 
CONSTRANGIMENTO
 
Ao tentar registrar a saída do caixão do DPT, o fotografo de A TARDE Luiz Tito foi abordado por um perito e uma funcionária, de prenomes Antônio Milton e Suzi. “Me acusaram de ter invadido o órgão e, quando expliquei que transitava em local permitido, ele pôs o dedo no meu rosto e me ofendeu moralmente. Fui constrangido na frente de várias pessoas”, relatou.
 
O perito deu voz de prisão ao colega, que ficou no local até o final da tarde, quando policiais do Complexo Policial Investigador Bandeira, situado ao lado, o liberaram. O repórter disse que vai registrar queixa contra os dois servidores. O caso foi comunicado ao Sinjorba e as assessorias do DPT e da SSP-BA. O coordenador do órgão não recebeu a reportagem.
 
As informações são do Jornal A TARDE.