Fotos: Aldo Matos/AC
Cerca de 150 detentos se rebelaram no Complexo Policial Investigador Bandeira, em Feira de Santana. A rebelião começou por volta das 15h de sábado e terminou às 23 horas do mesmo dia. A suspensão das visitas, na última quinta-feira (28), depois da entrega da custódia pela Polícia Civil, gerou a rebelião.
Os detentos danificaram algumas celas, queimaram vários colchões e mantiveram dois detentos reféns. Um deles foi enrolado em um colchão e estava sendo ameaçado de morte.
Os detentos exigiam a presença dos familiares, promotores e juizes. Em seguida passaram a reivindicar a transferência do Complexo Policial. Por não ter chegado a um acordo com os presos, o delegado Fábio Daniel Lordelo acionou o Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), que chegou com os policiais invadindo o setor de carceragem, usando arma não letal e bombas para afastar os detentos.
Fotos: Aldo Matos/AC
Segundo o delegado, foram esgotadas todas as etapas de negociação, como determina a doutrina, e atendendidas as exigências dos presos, que tinham uma liderança especifica.
Três detentos saíram feridos, por outros presos segundo a polícia , e foram socorridos para o Hospital Geral Clériston Andrade. Os detentos continuam recolhidos no Complexo. A rebelião durou cerca de oito horas. A partir de segunda-feira, as transferências podem ser iniciadas.
Andréa Trindade com informações do repórter Aldo Matos
Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade