Rachel Pinto
Após quatro meses do assassinato da professora Ienata Pedreira Rios, de 35 anos, em Riachão do Jacuípe, o Departamento de Polícia Técnica do município de Serrinha ainda não enviou o laudo para a delegacia que investiga o caso.
Ienata foi morta a facadas, na casa onde morava, e o crime gerou grande comoção na cidade. Ela era uma pessoa muito querida e seus alunos e a população do município têm cobrado a elucidação do crime.
Segundo o delegado Sérgio Vasconcelos, o trabalho de ouvir as testemunhas já foi concluído e a delegacia está aguardando o resultado dos laudos periciais para a conclusão do inquérito e encaminhamento para a justiça. Ele acredita que nesta semana a delegacia receba o laudo pericial do crime.
“Esse é um dos mais importantes laudos porque tem condições de fornecer muitas informações que possivelmente poderão indicar a autoria. O laudo depende do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha. Eu devo acrescentar que eu tenho contato semanalmente com o DPT, e o departamento tem buscado agilizar a finalização desse laudo pericial”, disse.
O delegado informou ainda que o atraso na finalização do laudo pericial aconteceu devido a mudanças das instalações físicas do DPT.
O ex-noivo da vítima. Cássio Fabrício Carneiro, é o principal suspeito de ter praticado o crime. Ele ficou preso durante 30 dias, mas teve a prisão temporária revogada por não haver novos motivos para mantê-lo preso, uma vez que a prisão temporária dele não pôde ser prorrogada.
Ele pode voltar para a prisão, caso os resultados dos laudos comprovem mais um indício de que o crime foi praticado por ele.
Sérgio Vasconcelos relatou que o suspeito está na cidade de Dias D'Ávila, onde possui redidência. O seu advogado de defesa tem passado as informações de todos os seus passos, e o acusado tem se colocado sempre à disposição para prestar informações e esclarecimentos à justiça.
Cobrança da população
Sobre a cobrança da população para a elucidação do crime e realização de manifestações pedindo justiça pelo assassinato da professora, o delegado contou que explicou para algumas lideranças do movimento que a polícia civil já está com o trabalho praticamente concluído e aguarda somente a chegada dos laudos periciais.
“Eu pude explicar justamente essa situação, que o trabalho da polícia civil está praticamente concluído e aguarda a chegada desses laudos periciais para que a gente possa finalizar e concluir esse inquérito policial. Para assim poder remeter para o Ministério Público, tal qual vai analisar a situação e ter a decisão final”, concluiu.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.